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13.04.2009

TRÂNSITO NA ESCOLA

Muitos donos de carros e também os motociclistas se transformam quando estão utilizando seus respectivos meios de transporte. Um lugar como Santa Helena não pode ter tanto acidente de trânsito e muitos deles, envolvendo motos.

Nos últimos anos, vários jovens, alguns pais e até uma mãe que estaria grávida, perderam a vida sobre duas rodas. Lembro-me de duas crianças de São Clemente na maca gélida de uma funerária, vítimas da violência do trânsito.

Definitivamente a matéria “educação no trânsito” tem que fazer parte do currículo escolar desde o primário. A gente aprende fazer continhas de matemática, os afluentes dos rios importantes, a língua nacional e agora com a nova ortografia, mas não aprende nada sobre trânsito.

O pedestre não é respeitado. Velhotas têm que recuar do meio da rua para dar passagem aos velozes automóveis que ainda soltam a buzina. Uma cidade deve ser mais humanizada e os motoristas, motociclistas e também os ciclistas devem pensar que seus próprios filhos pequenos ou seus avós estão a atravessar a rua!

Também tem o pedestre mal educado. Aquele que anda no meio da rua no sentido vertical, no traçado da rua, principalmente estudantes que saem dos colégios e insistem num agrupamento tomando toda uma via.

Também tem o ciclista deseducado. Aquele que anda na contramão e quase mata de susto, os motoristas que os encontram nas esquinas vindo de onde não deveriam vir.

Falta educação no trânsito como matéria nas escolas. Não adianta só na hora da confecção da carteira, tem que ser antes. Assim como várias outras situações do dia-a-dia. Aprende-se muitas inutilidades nas escolas e dependemos da experiência de vida fora das salas de aula para aprender a viver de fato.