A questão da eleição da vice-presidência da câmara ganhou ares de disputa mais importante do que se podia imaginar.

Já que o cargo de presidente nunca tem vaga, pois foi aprovada a reeleição, o negócio é aproveitar estas brechas das saídas de vereadores para a prefeitura e brigar pelo segundo posto na hierarquia da câmara.

Paulo Schreiner tem sido um vereador moderado, não bate no executivo e tenta levar a sua legislatura de forma branda para conquistar benefícios para a sua comunidade.

Como não faz uma oposição ferrenha à administração, poderia merecer dos seus pares situacionistas, que são a grande maioria na casa, o presente do cargo de vice-presidente.

Mas não, ao que tudo indica, salvo mudanças que podem acontecer durante o dia desta segunda-feira, Ricardo Finger, que segundo fontes, nem queria participar da disputa, deverá ser guindado à condição de vice com possíveis cinco votos.

Paulo Schreiner ficaria com três votos e Edson Wamms, o seu.

No caso de empate entre Schreiner e o professor Ricardo, pelo regimento, Finger se elegeria por ter feito mais votos das eleições para vereador.

Como consequência desta não eleição, se for confirmado o resultado acima previsto, Paulo Schreiner poderia ficar um pouco ressentido.

Não sei se esta situação mudaria seu tranco em relação à sua atuação política e as relações com a administração.