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26.05.2015

SEM DISTRITÃO

Os puxadores de votos estão mais garantidos.

Os que vão de arrasto estão contentes.

Os conteúdos programáticos partidários, tão em baixa, respiram.

A câmara manteve nesta terça o voto de legenda, ou seja, o coeficiente eleitoral não morreu.

E olha que a diferença foi razoável, de 60 votos pelo menos.

Assim, o distritão, sistema que elegeria vereadores e deputados mais votados, pura e simplesmente, não passou.

Derrota para o vice-presidente Michel Temer e para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Na verdade, se olharmos a eleição para deputado federal no Paraná, parece que se fosse no sistema distritão, alteraria um ou dois nomes em 30.

Aqui em Santa Helena, se fosse pelo distritão, alterariam duas cadeiras no legislativo.

Nego Pansera e Valdecir Noro estariam com vagas garantidas.

Sairiam João Noal e Paulo Schreiner, que entraram pelo voto de legenda.

Por outro lado, o Senado já havia aprovado uma PEC que acaba com a coligação nas eleições proporcionais.

Ainda está meio embaralhado.

Sem distritão e sem coligações, os pequenos partidos estariam inviabilizados.

Ou uma coisa, ou outra para a sobrevivência deles. Se é que seja necessário tanta sigla.

Deputado Chico Alencar acha que a Comissão da Reforma \ Deputado Chico Alencar acha que a Comissão da Reforma \"morreu\" (Foto: Reprodução uol.com.com.br)