14.09.2011

VILAS CONCEPTUAIS - PARTE II

1.            CONCEITUAÇÕES

Significado de Vila: Povoação de categoria inferior à de cidade, mas superior à de aldeia.

Casa de campo nos arredores das cidades italianas.

Bras. Alinhamento de residências que forma uma rua particular, geralmente sem saída pelos fundos, e cuja entrada se abre para uma via pública; avenida.

Significado de Conceptual: Próprio para a concepção, ou referente a ela.

2.            INTRODUÇÃO

Acreditamos que as pessoas sejam criativas, inteligentes e sensíveis. Acreditamos, também, na possibilidade de uma convivência pacífica e prazerosa. Partindo dessas premissas, em 2002, iniciamos as pesquisas para o desenvolvimento de um projeto que incorporasse novos (e alguns antigos) conceitos de civilização.

Primeiramente, elaboramos plantas arquitetônicas de edificações que atendessem simultaneamente vários objetivos. Projetamos casas que promovessem o mínimo impacto ambiental e que atendessem critérios, tais como, conforto térmico e acústico, economicidade, racionalidade, rapidez, beleza. Aos poucos, outras questões foram incorporadas ao projeto: autoconstrução, baixo custo, rapidez na montagem, alto nível de segurança contra intempéries, etc. Com algumas plantas concluídas, o próximo passo foi projetar a implantação dos condomínios, já que as casas são projetadas para fazerem parte de conjuntos habitacionais e não para serem construídas isoladamente, apesar de não haver empecilhos para tal.

Inúmeras inovações foram desenvolvidas: invenções, modelos de utilidade, plantas de engenharia e arquitetura, marcas, conceitos, etc. No atual estágio, dispomos de, aproximadamente, 50 projetos individuais de produtos e processos.

 

“A forma como fazemos perguntas faz com que as pessoas reflitam de forma diferente sobre como responder. Por que alguns países têm mais doadores de órgãos que outros? Em alguns países, o documento de adesão que deve ser assinalado oferece primeiro uma opção pela não doação, em vez da opção pela doação. Simples assim” (ARIELY; DAN,2009)

 

Novas metodologias têm que ser desenvolvidas, O impacto ambiental tem q ser “quantificado”, não apenas “qualificado”. Por exemplo, a produção de 5 kg de ferro, certamente produziu mais impactos ambientas que a produção de 5kg de madeira plantada, porém, se para obtermos determinado produto tenhamos a opção de utilizar 5kg de ferro ou 50kg de madeira plantada, a análise deixa de ser tão simples e, necessitaremos de ferramentas de cálculo para obter dados mais confiáveis.

 

Os “melhores” conceitos ambientais devem ser divulgados, casas compactas, projetadas levando-se em conta a climatologia local, posicionamento geográfico, inércia térmica do imóvel, bem como dos móveis e acessórios. Mais do que a opinião dos futuros moradores, é necessário o envolvimento deles.

 

Liliana Amaral Feris, premiada em 2003 no pjc, declarou no site jovemcientista.org.br, publicado em 23 de agosto de 2011, que, Gostaria de ver projetos relacionados à construção de residências “verdes”, ou seja, que envolvam ações como aproveitamento de água da chuva, utilização de energia solar e materiais alternativos de baixo custo com qualidade.

Nós precisamos destacar duas palavras que nortearam o desenvolvimento desse trabalho: “sustentabilidade” e “inovação”. A sociedade está “sedenta” de sustentabilidade. É palavra de ordem. A receptividade para produtos/processos que promovam ou que atendam a esse requisito são bem aceitas. Quanto à inovação, o Brasil é um dos países que mais desenvolve invenções  , mas é um dos últimos em solicitar patente. Algo está impedindo, ou “sufocando” a capacidade empreendedora inventiva dos brasileiros. Em Setembro de 2011, O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pretende iniciar uma série de consultas públicas pela internet para tentar aprimorar o processo de concessão de registros de patentes.