Cotidiano

04.09.2013

VIAJANTE PACHORRENTO

Às vezes, dá vontade de ruar contemplando o caminho que pode ser mais belo que o destino, principalmente quando o estou decruando.

Não há o que me deixa mais pândego e volto a ser um petiz taciturno.

Aliás, quando viajo, seja pela região ou mais longe, se estou só, fico sempre taciturno.

Esqueço-me de ligar rádio e fico perscrutando a paisagem.

Posso ser loquaz na profissão, mas nas incursões solitárias, sou pachorrento até no pensar.

Elder Boff