Por que dificilmente um laticínio pequeno não sobrevive por muito tempo?

Esse questionamento eu fiz recentemente para um encarregado do laticínio de Diamante do Oeste que enfrentava e pelo que sei, ainda enfrenta um tanto de dificuldades.

Santa Helena já possui uma bacia leiteira muito interessante, começando a despontar no setor produtivo primário de leite in natura.

Esse leite agregaria mais valor para o município, se fosse transformado em queijo, nata ou outro produto similar que necessite da matéria prima em questão.

Laticínios de fora, ao redor de meia dúzia deles, percorrem nossas estradas rurais de madrugada, catando leite dos nossos produtores que vêem o produto de suas vaquinhas, ir tomar forma em locais bem distantes da sua propriedade.

Muitos produtores inclusive, ficam amarrados com essas empresas de fora que fornecem medicamentos e rações para a garantia de produtividade, numa espécie de integração.

Um laticínio em Santa Helena seria preponderante para firmar o homem no campo e principalmente na sua atividade leiteira, além de melhorar bastante a renda própria dos pequenos e médios produtores e também do município.

A nossa produção diária de leite é bastante significativa. Para ratificar o círculo virtuoso do nosso crescimento econômico, uma empresa séria de beneficiamento de leite e industrialização de lácteos, seria bem vinda.

Resta encontrar esta boa empresa ou uma das boas que tem empreendimentos por aqui, investir com aval do município e até apoio na aquisição de um imóvel, por exemplo, para solidificar esta idéia.