03.02.2011

VAMOS PENSAR EM MARKETING? - MARCA PESSOAL

 

As empresas tem placas, vitrines, logotipos e marcas registradas. Você tem ...Você!

 

Pode parecer estranho, a princípio, se comparar a uma empresa. Mas se analisarmos, veremos que temos muitos objetivos em comum. Tanto empresas quanto pessoas buscam algum tipo de reconhecimento. Nosso tema dessa coluna é Marketing Pessoal.

Embora a tendência seja se preocupar com a imagem e com o currículo apenas quando se busca emprego, esse precisa ser um ítem de atenção constante. Afinal, será esse seu único emprego na vida? Pretende ficar para sempre no mesmo cargo? Certamente parte de seu sucesso ( ou insucesso ) poderá ser creditado a sua marca pessoal .

 

Mas afinal, o quê é MARCA PESSOAL?

Basicamente é a sua imagem perante as outras pessoas, aquilo que te destaca. Ou ainda, quando eu penso em você, o que me vem a mente? Uma pessoa sempre de bom humor? Alguém com muito conhecimento técnico? O típico “ faz-tudo” em quem se pode confiar qualquer tarefa? É essa curta definição que se pode fazer de uma pessoa.

Sabemos que não somos assim tão simples, ninguém cabe em uma linha, mas é a soma de seus atributos perceptíveis, positivos ou negativos, que criam sua marca pessoal. Reparem que me referi aos atributos que são percebidos por aqueles que o cercam.

O que quero dizer com isso é: Você não poderá fingir ser quem não é. De nada adianta por um terno e óculos se essa imagem  de “intelectual respeitável”não se sustenta em uma conversa. Por outro lado, mentes brilhantes podem ser  “mascaradas” por um boné virado para trás. Então, valorize aquilo que tem de melhor, permita que as pessoas conheçam essas virtudes.

Para isso, aqui vão duas dicas básicas:

1ª) Procure se conhecer bem e saber quais são suas qualidades e os pontos em que pode melhorar.

 Um bom exercício para isso é fazê-lo por escrito. Normalmente quando se tenta por no papel ( ou num arquivo de texto para os mais modernos), uma ideia que parece muito clara em nossa mente, percebemos que ainda não havíamos refletido o suficiente sobre ela. O mesmo se aplica para nossos  sonhos e planos, uma vez escritos é que temos a dimensão de quanto trabalho há pela frente. Recomendo!

 

2ª) Descubra que imagem as pessoas tem de você.

Muitas vezes não nos damos conta que nem sempre somos compreendidos exatamente como acreditamos ser. Um simples problema como enxergar mal ou uma  “síndrome de cabeça no mundo da lua” pode criar uma imagem de esnobe ou arrogante, ao não cumprimentar pessoas na rua, por exemplo. Só há uma maneira de saber se esse é o caso, perguntando. Família e amigos são uma boa fonte de informação, pois serão sinceros e podem já ter houvido opiniões de outras pessoas. Saber, pode não melhorar sua visão, mas certamente fará com que você fique mais atento e busque uma forma de minimizar essa provável imagem distorcida.

 

Por fim, mais do que as procurar dicas sobre como se vestir, não se utilizar de gírias e ter atenção aos “tiques nervosos”, esse processo de definir sua marca passa principalmente por como agir. E por agir, me refiro a como você se porta em todos os momentos e não apenas durante uma entrevista, por exemplo. Ou seja, se no sei dia a dia você carrega a imagem de “brigão”, tenha certeza que essa associação será feita , mesmo que inconscientemente, durante uma entrevista ou numa avaliação interna para promoções.

Acredite, mesmo que não se deva fazer isso, é comum se julgar o livro pela capa. Fique atento!

 

 

 

Zoom: Um olhar aproximado de nossa realidade!

Dessa vez, embora ainda tenha muitos bons exemplos para citar, aproveitarei esse espaço para responder a principal pergunta que tenho escutado após a publicação da coluna sobre vitrines.

A exposição do preço na vitrine, é obrigatória?

Em poucas palavras : sim!

Essa obrigatoriedade está prevista no artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor, e consta na lei federal nº 10.962/04 e no decreto federal nº 5.903/06., que regulamenta esta lei.

Claro que há particularidades, como ser obrigatório estar afixado no produto ou apenas   na gôndola, a questão do parcelamento e informação inclusive dos juros, da aceitação de cheques e cartões, etc.

Vale lembrar que as informações devem sempre ser claras, precisas e legíveis.

Enfim, aos comerciantes recomendo a leitura minuciosa dessas normas, pois os consumidores certamente o farão.

 

 

A todos, grande abraço e mantenham contato! [email protected]

 

Aruanan