Fico imaginando o impacto que causará para Santa Helena a instalação definitiva da UTFPR.

A emulação do município em relação a outros concorrentes de peso como Cascavel e São José dos Pinhais é notável.

Por obra e graça da estrutura disponível, pela vontade política local e de deputados que verdadeiramente nos defendem, o campus se torna realidade.

Sobremaneira muito se deve também a alguns fatores que passam despercebidos da maioria das pessoas.

O campus de Medianeira, mãe do campus de Santa Helena abriga algumas pessoas especialmente decisivas para que tivéssemos êxito.

A defesa interna feita, por exemplo, pelo medianeirense Antônio Luiz Baú que ladeado pelo santa-helenense doutor Adelmo Lowe Pletsch, foi decisiva para que o COUNI aprovasse o campus local.

Há de se lembrar também nosso município tem ligação materna com Medianeira a quem pertencíamos como distrito outrora.

Mas voltando à questão do impacto positivo, a gente nem imagina direito o que pode acontecer.

Por baixo, só pensando no pessoal que vai trabalhar aqui, sem o custeio do município, como acontecia com a extensão da Unioeste, serão mais de 60 professores e mais de 40 técnicos.

Cem pessoas a mais, qualificadas, trabalhando aqui e provavelmente tendo que morar aqui, se alimentar e participar da vida social de Santa Helena.

Empresas locais poderão servir o campus com atividades ligadas à segurança, alimentação e serviços gerais.

Obviamente, por se tratar de uma instituição pública e federal, os processos para prestação de quaisquer serviços e aquisições de equipamentos, ou mesmo ampliações físicas ou novas construções, passarão por concorrência, sendo que a universidade também utiliza os pregões eletrônicos ou presenciais.

E os universitários? Num primeiro momento serão 88, sendo 44 em cada curso no sistema semestral e ingresso via Sisu, somente assim, sem vestibular.

Serão mais 88 pessoas que poderão ser daqui ou não, frequentando o ensino superior, começando pelos cursos de licenciatura em ciências biológicas e bacharelado em ciências da computação.

Daremos um salto significativo a partir do ano que vem, provavelmente no segundo semestre e depois a UTFPR vai agregando novos cursos.