Sexualidade Humana

23.04.2012

UM TERCEIRO ELEMENTO PARA O PRAZER?

Hoje, inicio uma série de três artigos ardentes, redirecionando a leitura para algo "mais caliente". Por minhas andanças pela internet, encontrei uma seleção de artigos picantes que gostaria de compartilhar com todos vocês. Inicio hoje com Ménage à Trois, algo que alucina o desejo de muitos.

            Sei que o desejo de todos aflora quando se fala em "Ménage à Trois", só de algumas mulheres e homens pensarem na possibilidade, aguça a curiosidade e desejo dos participantes dessa prática maravilhosa.

            Naturalmente, quem nunca fez na realidade, já fez em pensamento.

            Óbvio, sentir um tesão quando no mínimo se pensa em ser desejado(a), tocado(a), lambido(a), mordiscado(a), acariciado (a) por dois homens ou duas mulheres, impossível não "molhar a calcinha" quando tratamos deste assunto.

            É um desejo por vezes inexplicável para alguns, proibidos por outros e indescritível pela maioria que já o fez.

            Sabe-se do preconceito que se têm em cidades pequenas em relação a esta prática, mas nos grandes centros é até natural. O número de praticantes é por vezes muito seleto, invejado e criticado por quem não faz.

            Segue abaixo um artigo por Cris Fontoura retirado do Sweetlicious com imagens originais do site, para não perder o encanto e empolgar você numa possível aventura e próxima viagem pelo universo de delicias sexuais.

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Dizem os otimistas que todos estamos a apenas duas pessoas de realizar um ménage à trois. Porém, por mais que a fantasia seja comum – a homens e mulheres – não é algo tão simples de ser colocada em prática.

Assim, Sweetlicious deixa as teorias de lado e oferece a você este guia prático de como realizar, finalmente, o seu ménage à trois.
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Passo 1: Não improvise

Isso significa dizer: não apareça de mãos dadas com o Alfredão na frente do seu namorado sugerindo uma coisa picante para aquela noite. Não vai dar certo. A mesma regra vale para os meninos. Sem conversar antes, não rola.

Mesmo a velha fantasia masculina, da namorada chegando com outra menina, tem alta probabilidade de dar com os burros n’água se não for acertada antes.

A fantasia é uma coisa. A realidade é outra. E, para botar tudo em prática sem dar confusão

Por isso, sempre se deve ter certeza que todos querem participar da brincadeira. Aquelas sugestões sussuradas na hora da transa (“que tal se tivesse mais alguém com a gente?”) são uma boa forma de começar o papo. Mas todo mundo tem que estar ciente que a busca vai começar.

E se você não sabe como puxar assunto, comece pelo óbvio: envie este post para ele (ou para ela)!

Para quem está sozinho, participar de um ménage é mais difícil, mas não impossível. Ao contrário do casal, os solteiros não saem à caça – mas são caçados. Portanto, devem-se fazer  visíveis naqueles locais em que possam ser abordados por um casal.
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Passo 2: O que procurar?

Óbvio, você tem que saber o que está buscando. Há dois tipos de ménage:

..:: MHM – duas mulheres e um homem ou ménage feminino. É o principal sonho dos homens. Para as mulheres, usualmente (mas não necessariamente) envolve o bi-feminino.

..:: HMH – dois homens e uma mulher ou ménage masculino. Muitos homens não admitem, mas sonham em participar deste ménage, especialmente pela curiosidade de saber como a sua parceira irá se portar com outro homem. Para a mulher, é a fantasia de ter dois machos à disposição.

Qual tipo de ménage que você procura? Tem preferência? Tanto faz?

Decida isso antes de sair à caça!

 

Passo 3: Cadê todo mundo?

A boa notícia é que há muita gente neste mundo com a mesma fantasia que você. É só saber onde está todo mundo. Aqui vão algumas sugestões:

..:: Baladas gays: a melhor maneira de encontrar uma menina para um ménage feminino. Muitas frequentadoras destas baladas são, na verdade, bissexuais – ou estão se descobrindo bissexuais.

Encontrando a pessoa certa, e com o papo adequado, o casal encontra a parceira para o ménage. Lembre-se: nestes casos, a abordagem é sempre feita pelas mulheres. O homem, só olha (pelo menos a princípio).

É mais raro encontrar, em baladas gays, homens que estejam a fim de transar com um casal. Em geral estes homens são homo ou bissexuais. E, a não ser que todo mundo esteja de acordo com o bi-masculino na transa, foque nas mulheres.

..:: Clubes de swing: estes clubes costumam ter noites em que não vão apenas casais, mas também solteiros e solteiras (em geral, no meio da semana). Em um bom clube há homens e mulheres bonitos abertos a paqueras de todos os tipos.

É uma boa maneira de solteiros ou solteiras participarem de ménage. Ficar na pista de dança, entrar em contato com casais, paquerar – como em uma baladinha normal – pode render bons frutos.

..:: Baladas “liberais”: é uma novidade que está surgindo no Brasil, em geral produzida por clubes de swing para aumentar a clientela. Valem as mesmas regras que um clube de swing. Ah: cuidado com os (e “as”) profissionais.

..:: Sites: O mais prático, mas também o mais complicado. Pelos sites podem-se encontrar dúzias de homens e mulheres em uma meia horinha de procura.

Pode-se ler o perfil, conversar no msn, ver fotos… mas é ao vivo, mesmo, que a verdade se revela. E nem sempre é agradável.

Há zilhões de sites na internet que prometem maravilhas em encontros sexuais. Você crê que está teclando com a Bia, gaúcha, e do outro lado está o Amadeu, porteiro. E isso é pra lá de comum, e as decepções costumam ser frequentes.

Se pintar uma dúvida, escoha um site que esteja ligado a um bom clube de swing (nem que não seja de sua cidade). É menos arriscado.
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Passo 4: Marcando o encontro

Aqui a regra é sempre a mesma: o primeiro encontro é sempre em um lugar público. Sempre, sempre, sempre. Nada de ir direto para o motel, especialmente se o primeiro contato for por meio de sites.

Ir a um clube de swing é também uma boa pedida: se a companhia se revelar desagradável, pode-se partir para outras aventuras lá mesmo. Se, ao contrário, for interessante, o próprio clube deve ter locais para a transa a preços acessíveis.

Passo 5: Todo mundo à vontade

Na primeira vez todo mundo estará nervoso. Esta é a regra geral. Então, a preocupação é descontrair o ambiente e fazer todo mundo relaxar.

Se for um ménage masculino, é legal a menina ficar a sós com a nova companhia por um instante. O namorado – noivo, marido, ficante, etc. – pode dar um mergulho na hidro, na piscina, ver tevê – enquanto os dois se soltam com conversa, beijos, bebidas, etc.

Se for um ménage feminino, também: em geral as meninas começam entre si, e o cara fica de lado, esperando a temperatura certa para entrar na brincadeira.

Regra geral: não partir para a transa logo que entrarem no quarto. Mas criar um clima, relaxar, beber alguma coisa.
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Regrinhas de ouro

..:: Não é não, é não, é não. Se não pintou tesão, se na hora todo mundo ficou nervoso ou com ciúme, se alguém desistiu, nada de transar. Todo mundo tem o direito de dizer não, falar que não está confortável e parar. Fica para uma próxima, com a vantagem de se poder descobrir o que diabos deu errado.

..:: Não filme, não deixe filmar. Jamais acredite que é “só para nós”, ou apenas “para ver depois”. Vai parar na internet. Sempre.

..:: Dê tempo ao tempo, pois às vezes demora encontrar o parceiro ideal. O legal da busca é que geralmente ela é, por si só, excitante. Aproveite a viagem e não apenas o destino final.

..:: Evite amigos e colegas de escritório. Nunca se sabe o que vai acontecer no futuro.

..:: Se a primeira experiência for ruim, não abandone a fantasia – ainda. Lembre-se: a sua primeira transa foi boa? A chance maior é que não tenha sido. Acontece a mesma coisa com fantasias: prática, acerto e erro, novas experiências. É assim que se aprende.

E a coisa começa a ficar cada vez melhor. E dá vontade de repetir.

Beijos,

            Se não agucei a fantasia de vocês, acredito ter colocado uma "pulguinha atrás da orelha" para quem tem curiosidade em tentar esta prática. Acredito tudo ser válido em "quatro paredes" desde que todos os envolvidos estejam de acordo.

            Essa primeira parte dos três artigos será como colocar "os pingos nos is" para certos assuntos que ainda sejam criticados e convido aos leitores a iniciarem um dialogo com o objetivo de reavaliar seus conceitos e preconceitos sobre o ato sexual, dando maior atenção aos desejos do que a limites impostos subjetivamente pela sociedade.

            Mandem sugestões, dúvidas ou comentários para o e-mail [email protected]

Grande abraço

 

Jehmy Katianne Walendorff