Cotidiano
08.05.2015
UM SONHO REAL DE PESSOA
É tão singular poder falar da mãe da gente.
Nesta antevéspera do Dia das Mães, fico à vontade para me referir àquela que me geriu primogênito.
Fui o primeiro filho da jovem mulher, então com 21 anos.
Meu pai espreitava os 36.
Bem incomum pra época, uma diferença de mais ou menos 15 anos de marido para mulher.
Antes do segundo filho, d. Rosária e seu Aquelino, adotaram uma filha, aos 4 meses, tudo registrado, que carrega até hoje o nosso sobrenome.
Depois de menos de dois anos, teve meu irmão e uns 12 anos depois, a temporã.
Certa vez, meu pai disse quando tinha uns 60:
- Se tivesse casado com uma mulher da minha idade, teria uma “velha” de 60 anos do meu lado, assim, tenho uma “jovem” de 35.
Esta coluna é pra ti, d. Rosária, minha querida e estimada mãe. Um sonho real de pessoa!
D. Rosária e seu Aquelino (in memórian) já em Santa Helena no início da década de 70!