Charge do Paixão publicada na edição de hoje da Gazeta do Povo.
Pra descontrair um pouco, afinal de contas, foi a campanha mais enfadonha que eu me lembre depois da retomada do voto direto para presidente.
Tanto Dilma, a eleita, como Serra, foram burocráticos, não discutiram o futuro e se concentraram em assuntos que nem podem de direito, influenciar na função.
Aborto e pré-sal por exemplo, são matérias legislativas. No máximo poderão sancionar ou vetar. E ainda, o veto pode ser derrubado.
Raramente o governante manda para o Congresso, matérias como estas duas que citei.
Afora isso, o humor dos candidatos foi próximo de zero. Nenhum sorriso expontâneo. Dilma fazia força para rir e Serra nem sabe fazê-lo direito.
Um embate chato. Mas como eu disse já nesta coluna há algum tempo, sorriso não enche a barriga de ninguém. Bolsa alimentação, sim!