Parafraseio Juca Kfouri que defenestra a atual cúpula da CBF: “Todos submissos, menos o que não foi o presidente da federação mineira, talvez por tentar se equilibrar de sombrinha”.

Os presidentes de federações estaduais de futebol aprovaram as contas da CBF e o absurdo da aquisição de um prédio para a sede da entidade.

O edifício de R$ 39 milhões foi adquirido por R$ 70 milhões, num ágio de “apenas” R$ 30 milhões.

Antes da assembleia da Confederação Brasileira de Futebol, um dirigente, bem solitário, dava indícios de que votaria contra Marin.

Depois de uns goles a mais, cheques polpudos de R$ 100 mil a R$ 400 mil, voltaram para seus recantos felizes e com o sentimento do dever cumprido.

É por estas e outras, que o futebol do Brasil, principalmente os campeonatos estaduais, está ridicularmente desprestigiado.

É por estas e outras, que decaímos catastroficamente no ranking das seleções.

Com regime feudal há décadas e mais décadas, a cúpula do futebol deveria ser modelo de como não deixar mandões profissionais intervir por tanto tempo, como na nossa política local que não consegue desmamar usufruidores das benesses da prefeitura.