Cotidiano
08.11.2010
TERCEIRA PERNA
Na condição de vereador, enquanto participante do governo passado e como integrante do meio midiático, sempre reiterei a necessidade dum município como Santa Helena balizar as suas ações num tripé desenvolvimentista baseado na educação, na agro industrialização e no porto internacional através da cabotagem e a travessia.
Obviamente e isso nem precisaria ser dito, mas reforço, que os outros setores são importantes em demasia, mas caminham naturalmente a partir de focos principais.
Desnecessário dizer que a saúde precisa ser bem gerida, inclusive curando boa parte da população da principal doença: buscar enfermidades através de reiteradas consultas médicas que geram toda uma carga de despesas, muitas vezes inúteis.
Desnecessário falar que o desporto, o lazer e o turismo devem ser levados em consideração e até com mais profissionalismo e determinação. Turismo por exemplo, para ficar num só tema deste tópico, só vai funcionar de verdade por aqui, quando avistarmos um evento por semana, o que seria ideal.
Não temos um por semana e não sei se chegamos a um evento mais interessante por mês em nossos domínios, seja na praia ou em outro local, sem contar é claro nossas festas caseiras, que também são interessantes e movimentam a economia.
O porto caminha por si só depois do que fez o município em termos de investimentos. Precisa mais aplicação e não só na estrutura, mas também e principalmente na logística de cooptação, tanto de aparelhamento, como de clientela.
A agro industrialização não tem apresentado avanços significativos, em que pese o investimento nas pequenas e médias propriedades. Careceríamos de alguns projetos mais audaciosos para industrializar mais a nossa matéria prima: um frigorífico de aves, de suínos e até uma fecularia, são alguns exemplos.
Na educação, caminhamos para tentar a Unioeste como campus. Acho que vai dar água. Não quero gorar nada, mas ouvi uma manifestação de Alcebíades Orlando, reitor da universidade que desanima.
Segundo ele, precisa acontecer um incremento grande em termos de valores no orçamento enviado para a ALEP, só para manter o que já existe na Unioeste. Imagina para novos empreendimentos?
Em resumo... Se não for alterado o orçamento a maior, em relação às universidades estaduais mantidas pelo Governo do Estado, não dá nem pra manter o que já existe.