E o Requião mantém a expectativa de ser principal candidato oponente ao governador Beto Richa nas eleições de outubro.

O peemedebista, que luta para emplacar dentro do próprio partido a sua candidatura, espera a desistência da postulação ao cargo por parte da ex-ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

E mais, quer seu apoio de cara.

Mas isso é o que Requião deseja. Gleisi dificilmente desistirá, mesmo porque, se ficar um só candidato mais vultoso no primeiro turno, a eleição pode terminar por aí.

Seria inteligente por parte das oposições, engrenar candidaturas de Requião e Gleisi.

Com estes quadros, dificilmente não aconteceria um segundo turno.

Mas a candidatura peemedebista esbarra nos deputados estaduais.

Com Requião candidato, a legenda sobe bastante e as chances de eleição para a Assembleia Legislativa, diminuem.

O número de cadeiras que seriam alcançadas pelo PMDB seria bem menor.

Por isso, os deputados, quase todos candidatos à reeleição, preferem uma coligação com o tucanato de Beto Richa.

Já na esfera federal, tudo se encaminha para um segundo turno, mesmo diante de pesquisas que mostram um quadro diferente.

Não dá segundo turno entre os que já se decidiram votar.

Mas esse percentual é muito baixo.

A maioria vai decidindo mais tarde, ainda mais que entre agora e a eleição, há uma copa do mundo de futebol.

Só em agosto o bicho vai pegar pra valer. Até lá são tendências, nada muito mais do que tendências.