Cotidiano
01.08.2013
TEMPOS DO VERBO DA VIDA
Sabe qual a parte que mais gosto da vida? Do futuro. Porque lá, vou passar a maior parte dela.
Esta frase li num livro e é do filósofo americano Charles Kettering e me faz raciocinar melhor sobre o meu aspecto saudosista.
Sempre gostei de conversar com pessoas de mais idade, elas nos passam uma sabedoria subliminar.
Gosto de visitar museus quando tenho a oportunidade, cultivo apegação por coisas antigas, apesar de não colecioná-las, salvo um velho rádio que recebi de presente, do tempo do meu avô.
Diga-se de passagem, como “pegava” bem aqueles rádios antigos.
Por outro lado, o mesmo autor disse a seguinte frase: "Pessoas são muito abertas para coisas novas, desde que elas sejam exatamente como as coisas antigas”.
Daí você me deixa doido seu Charles!
Apesar do saudosismo que muitos carregamos e eu me incluo, apostamos as fichas no futuro.
Na verdade, acredito que faço parte daquela média otimista que convive também com o futuro, focando a melhoria nele.
O grande problema é esperá-lo sentado, pra ver se ele chega numa boa.
Isso faz tempo já percebi que uma fria.
Mesmo remontando o passado, apoiado no próprio cabedal histórico, para que o futuro aconteça, sem dúvida, o presente tem que ser ativo.