Cotidiano
17.02.2009
TEM QUEM GOSTE
Mas não foi sempre assim. Quando mais jovem, adolescente até, participava efusivamente do carnaval, principalmente no Clube União, sendo membro efetivo dos blocos, principalmente o "fantoches" que marcou época.
Sempre gastava uns trocados para comprar serpentina, que achava uma delícia jogar sobre o povo que pulava em círculos. Sim, o carnaval era de dar tonteira. Só se dançava fazendo a volta no salão. Volta ía, volta vinha e seguia o baile a noite inteira.
O conjunto era invariavelmente o Som Livre, que deve ter tocado pelo menos uns 20 carnavais. A trilha sonora repetitiva, estava na cabeça de todo mundo e ninguém ficava sem entoar as marchinhas como "...o teu cabelo não nega mulata...", "olha a cabeleira do Zé Zé..."
Hoje, na semana que antecede o feriadão de carnaval, ainda estou duvidoso sobre o que fazer nos quatro dias. Não é tarefa simples ficar à mercê do som alto dos carros que desfilam pela avenida no preâmbulo da descida ao balneário. Menos mal e, ainda bem que tiraram o carnaval do centro. Que não volte jamais.