Cotidiano

30.08.2010

TANTO FAZ COMO FEZ

Que bom que estamos discutindo educação em Santa Helena. Não importa a época, que seja no tempo de política ou não. O que importa é que se apreciem assuntos ligados à educação.

 

O Pessuti não é candidato e pelo que a gente nota, não está nem ai para o Osmar Dias, tanto que esteve passeando recentemente na Disney, enquanto a campanha corre solta. Então, de forma desinteressada politicamente, ele pode sim encaminhar o processo para que a gente possa ter de forma oficial uma faculdade pública.

 

Quem se eleger, seja Beto ou Osmar e o processo já estiver encaminhado, com orçamento e tudo, é só complementar.

 

Muita coisa não sai em Santa Helena, no Paraná e no Brasil, porque muitos projetos sofrem solução de continuidade.

 

O que um faz, o outro olha com o nariz empinado e o desprezo vira descaso. Um constrói uma obra, o outro tenta relevá-la à condição de sem importância.

 

Está na hora dos governos em quaisquer níveis, continuar projetos que dão certo e suprimir a inveja de seus currículos de vida pública.

 

Quem entra para governar, é o gerente do momento. A prefeitura, a cidade, o município e principalmente a sua gente, não pode viver de forma “etapódica” o seu desenvolvimento.

 

Os planos, as maquiavelices, são sempre visando as próximas eleições e continuamos sempre perdendo o bonde da história.

 

O governador Requião foi péssimo para o projeto da Unioeste. Se ele chegar ao senado, poderia se redimir com Santa Helena e mandar através de sua ação na câmara alta, uma universidade daquelas profissionalizantes para cá.

 

A prefeitura tem vontade e dinheiro. Acho que tanto uma particular, ou duas, como a Unioeste, poderiam ter espaço em Santa Helena. A hora é agora.

 

Não existe melhor indústria do que a educação e esse embate pela universidade particular ou estadual é muito benéfico. Tomara que resulte nas duas opções.

 

Eu sempre disse aqui e na rádio que nosso tripé desenvolvimentista é o porto com sua navegação de cabotagem e travessia, a agro industrialização e a educação.

Elder Boff