Um Sonho de Viagem

16.06.2015

St. Barth a Ilha das Celebridades no Caribe

Saint Barthélemy, São Bartolomeu, St. Barths ou St. Barth - são vários nomes possíveis para identificar apenas uma única ilha. St. Barth, como muita gente prefere chamar (e nós também!), é um lugar tranquilo e bem preservado, que muito se assemelha a um pedacinho luxuoso da França, em meio às águas cristalinas do mar caribenho.

Com ritmo pacato de cidade do interior a maior parte do ano, onde os pássaros cantam logo cedinho e pessoas se cumprimentam ao se verem nas ruas, fica claro que esse é um destino singular. Na ilha, que fala francês e utiliza o euro, os costumes do velho continente estão sempre presentes, a começar pelo café da manhã, que quase frequentemente acompanha bons croissants. Pense em St. Barth mais como um destino europeu do que como um destino latino.

A ilha é um refúgio para quem deseja curtir praias belas e rústicas, e o assédio de vendedores passa longe. As praias de águas límpidas parecem ter sido milimetricamente desenhadas para combinar com os morros sinuosos e um céu azul vibrante. Não há como não se render a um mergulho - capaz de amenizar o calor forte que faz na região.

St. Barth, que tem como capital a charmosa Gustavia, apresenta uma atmosfera luxuosa e exclusiva, dedicada especialmente aos que não pensam em economizar - toda viagem tem seu preço e por lá ele não é meramente simbólico. Apesar de ser sossegada na maior parte do tempo, a ilha tem também sua faceta agitada, com muita gente, festas e baladas durante a alta temporada (inverno). É um destino onde, apesar das condições geográficas impostas, desfilam carros modernos e estão ancorados grandes iates.

Festas e descanso, praias para badalar ou curtir o visual bucólico, não importa sua preferência; St. Barth garante extremo contato com a natureza. Espere encontrar por lá bons restaurantes, pessoas amistosas e visuais de tirar o fôlego.

Quando ir?

Para quem planeja viajar a St. Barth, o frio não é empecilho. Com médias de 29ºC no verão e de 26ºC no inverno, durante todo o ano há temperaturas agradáveis para curtir a praia e o mar.

A alta temporada se estende da segunda semana de dezembro até abril, meses de inverno e período em que a ilha vive seu auge e fica cheia de gente e de festas. Apesar de o inverno ser mais seco e a probilidade de pegar chuva ser menor, o lado negativo da temporada são os altos preços, que ficam ainda mais significativos se a viagem envolve Natal e Réveillon.

Os meses de junho a outubro, verão no Hemisfério Norte, são, na verdade, considerados de baixa temporada e têm tarifas mais acessíveis. Alguns estabelecimentos, no entanto, têm o hábito de fechar por algumas semanas, especialmente em junho e julho, para evitar prejuízo.

Esteja ciente de que a temporada de furacões no Caribe vai de junho a novembro - viajar nesse período não significa que irá acontecer um furacão, mas há a possibilidade. Os meses em que o tempo tende a piorar são agosto, setembro e outubro, período com mais tormentas e ventos nessa região.

Dicas:

- As mesmas regras de imigração que regem a França servem para St. Barth e St. Martin. Quem viaja a turismo por até 90 dias a St. Barth não precisa de visto prévio, apenas do passaporte. É importante certificar-se de preencher alguns pré-requisitos exigidos pelas autoridades francesas, como: passagens de ida e regresso, reserva da hospedagem, comprovação de fundos para a viagem e seguro-saúde.

- A moeda oficial de St. Barth e utilizada pela maioria das pessoas é o euro, sendo o dólar também aceito em diversas transações (a cotação varia de acordo com o estabelecimento). Cartões de crédito são muito utilizados e a capital, Gustavia, conta com caixas eletrônicos para sacar dinheiro.

- A ilha de St. Barth é cara; por isso, não é um destino que indicamos caso você tenha planos de fazer uma viagem barata ou economizar. O custo de vida - e, consequentemente, os custos de viagem - é alto; viaje consciente. Uma das melhores maneiras para conseguir controlar as despesas é não comer nos restaurantes mais badalados todos os dias e viajar na baixa temporada.

- Violência não é uma preocupação em St. Barth. O lugar é tranquilo, seguro e tem ritmo de cidade do interior, onde muita gente se conhece e se cumprimenta nas ruas. Vez ou outra vê-se carros abertos nas ruas, com pertences do lado de dentro. Nossa sugestão é aproveitar o lugar para relaxar, mas sem descuidar de suas coisas.

- St. Barth não tem transporte público; alugue um veículo para não depender dos táxis (caros) e ter independência para circular.

- Estacionar em Gustavia pode ser um pouco chato, às vezes é preciso ter paciência para encontrar uma vaga.

- As tomadas de St. Barth e St. Martin seguem o padrão francês: 220 volts, com três pinos redondos, sendo um deles saliente. Você provavelmente precisará de um adaptador para recarregar seus aparelhos.

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