Observei uma notícia muito interessante ligada à área de saúde e que diz respeito a transplante de órgãos. Paranaenses estão indo para Santa Catarina em busca de transplante de órgãos porque a fila é menor.

Além de menos gente esperando por órgãos, principalmente fígado e rim, há mais doadores no vizinho estado.

A cultura de doação de órgãos ainda inexiste praticamente. Muitos gostariam de se tornar doadores, mas poucos são cobrados para tal.

Uma destas entidades de serviço que atuam em Santa Helena poderia encetar uma campanha permanente do tipo: Sou doador!

Só quem passa pelo drama da necessidade de um órgão é que entende perfeitamente o que propomos, idéia que iremos difundir por todos os meios possíveis. Eu sou doador e já deixei bem claro isso para meus familiares.

Quando secretário de saúde, pude acompanhar mais de perto, pelo menos três casos de transplante, dois dos quais os receptores tiveram a sorte de encontrar num irmão o pedaço de corpo que lhes faltava.

Quando isso não acontece, o drama da fila é inevitável e para que melhore a oferta, precisa aumentar o número de doadores.

Se em cada município deste Brasil afora, difundíssemos a idéia de uma campanha permanente para doação de órgãos, diminuiríamos ou até eliminaríamos a fila.

Além do fígado e rim, outros órgãos que comumente podem ser doados são pâncreas, córneas, coração, esclera (branco dos olhos), pulmão e medula óssea, além de tecidos.

A própria pessoa pode manifestar esta vontade para os parentes. Se acontecer uma fatalidade, os parentes também podem autorizar a doação dos órgãos passíveis de serem utilizados.