Cotidiano
24.02.2015
SEM CAMINHÃO O BRASIL PARA
“Eu quando vejo um buraco na estrada
Pensando na carga pesada que leva o caminhão
No sacrifício que passa o caminhoneiro
Dirigindo o dia inteiro no dever da profissão.
Por mais que cuida dá de cara num buraco
Do caminhão salta caco, e na oficina vai parar,
Está na hora dos mandantes da nação
Dar valor ao caminhão que é pro Brasil não parar...
Está na cara, está na cara, sem caminhão o Brasil pára!
-o-
Essa letra é antiga, antes ainda do pedágio, senão, Bruno Neher teria feito uma letra ainda mais contundente.
Além do preço altíssimo do pedágio, principalmente no Paraná, os combustíveis, mormente o diesel, têm preços incompatíveis com a atividade profissional do caminhoneiro.
Há muito ouço dizer que dependendo da carga, é inviável ir até Paranaguá.
É um absurdo todo o custo agregado para que as cargas sejam transportadas.
Se estourar um pneu, já está todo comprometido um trajeto, tal o aspecto vil do preço do frete comparado aos custos.
Sempre ouvi falar esta frase acima, que termina este primeiro verso da música cantada pelos Três Xirus, acrescida ainda da palavra colono.
Se o colono e o motorista resolvessem ficar uns dois três anos parados, o caos estabelecer-se-ia.
Iria faltar de tudo, combustíveis, comida, gás, bebidas e tantos outros gêneros os quais consumimos diariamente, sem ao menos lembrar que aquilo fez parte da carga de um caminhão.