Na última semana da política antes do pleito de domingo, seis pesquisas podem ser divulgadas no Paraná, se não houver mais impugnações.

Este é o número de pesquisas que o Tribunal Regional Eleitoral acatou e que até agora não foram impugnadas.

Dentre estas sondagens estão as principais, que ouvirão eleitores de todo o estado, do Ibope e Datafolha.

Existem algumas pesquisas mais localizadas, encomendadas por veículos de comunicação de determinadas regiões, caso da CBN Foz que contratou a empresa “Radar” para colher a opinião de mais de 1.100 eleitores entre os dias 26 e 29 de setembro, uma amostragem boa.

Uma semana inteira já passamos sem a divulgação de pesquisas oficiais. Partidários de Beto Richa dizem que ele continua na frente. Partidários de Osmar Dias falam que a impugnação das últimas pesquisas teria sido porque o senador teria embolado e até ultrapassado o ex-prefeito de Curitiba.

Se a liminar foi concedida, deve ter um embasamento legal para o juiz se valer. Se a metodologia das sondagens for equivocada e o resultado for divulgado a bel prazer de uma ou outra coligação, há prejuízo latente ao opositor.

Carlos Montenegro, dono do Ibope, há um ano, disse que Lula não elegeria nem um poste. Outro dia teve que pedir desculpas e dizer que o Brasil já teria uma presidente.

O salutar seria que a população nem desse bola para as pesquisas, pois ninguém se sabe o que se passa nos bastidores milionários das empresas do ramo.

O objetivo das pesquisas seria antecipar o que o eleitor está pensando naquele momento e não servir de trunfo nas guerras eleitorais. O processo está desvirtuado.