Não acho que a normalidade seja a tônica de qualquer campanha política.

Antes mesmo do período eleitoral em si, quando começa a campanha de verdade, principalmente com os programas de rádio e televisão, as surpresas tendem a aparecer.

Vide o que aconteceu com o PMDB do Paraná, que tendia ir com Beto Richa, alijando Roberto Requião da disputa.

Os deputados (a maioria) peemedebistas não queriam candidatura própria, principalmente porque a legenda modifica muito e as chances de manutenção ou ampliação do número de cadeiras atuais na Assembleia Legislativa, diminuem consideravelmente.

Mas alguns destes deputados, inclusive parlamentares com influência na região, viraram o jogo em favor de Requião.

Agora, o jogo da política vira de perspectiva e as chances de segundo turno no Paraná são visíveis.

Deve dar Beto contra Requião, a não ser que Gleisi surpreenda, pois anda em baixa no estado em razão de problemas não dela, mas de assessoria e do próprio PT com as notícias de Pizolatto e André Vargas.

Beto amealha partidos para compor o tempo de propaganda política e sai na frente.

Terá mais ou menos 8 minutos, contra 4 de Gleisi e 3 de Requião.