Segunda-feira é um dia diferenciado e que causa uma sensação que também difere de pessoa para pessoa. Em termos gerais é considerado um dia muito preguiçoso. Pouca gente diz adorar a segunda-feira. Mas tem quem goste.

O obstinado, o determinado, aquele que traçou uma meta, um plano para sua vida e neste projeto está o trabalho intenso do dia a dia, tem o primeiro dia útil da semana como se fosse o mais importante. [Esse cidadão ou cidadã detesta aqueles feriadões cujo ápice da efeméride ocorre na terça-feira, enforcando seu dia principal.]

Mas pode ter certeza, essa raça não é maioria. Tem aquele que usa o final de semana que em tese seria para repor as energias, para gastá-las todas, sugá-las na verdade. Tudo começa na sexta-feira à noite com o primeiro porre. Sábado acorda meio-dia e à tarde já arruma um enguiço, se preparando para a noitada do sábado, a principal da folia toda.

Mas o domingo serve até duas horas da tarde para aquele falso descanso. Dizem que o sono do dia, para quem dorme normalmente durante a semana à noite, só estraga a próxima por causa do relógio biológico. Ao invés de dar um “time”, o domingo à noite é a festa da despedida do final de semana. Mais trago, mais folia.

O chefe sabe direitinho reconhecer o funcionário acima descrito. Ele boceja incessantemente até terça-feira de tarde. Na quarta-feira em diante, começa a ficar normal. Mas ninguém duvide de que não possa acontecer uma festinha no meio da semana, afinal de contas, ninguém é de ferro!

(O colunista volta com artigos inéditos a partir desta quinta-feira, dia 15 de agosto de 2013)