Cotidiano
09.12.2009
RETRATO
Assistia ao jogo do Flamengo contra o Grêmio, na esperança de que o time misto do arquirrival do Inter, jogasse com dignidade. A bem da verdade, o que fiz, foi observar atentamente o jogo deles para poder emitir opinião, se entregariam ou não.
Como afirmei anteriormente, o Grêmio entregou. Mesmo que o dizem diferente alguns cronistas de alto escalão, não me importo de ser opinião diminuta.Mas, logo depois do jogo do Flamengo (o Grêmio só jogou no primeiro tempo), passei para o jogo entre Coritiba e Fluminense, pois haviam 10 minutos a serem disputados.
A senvergonhice do coxa, talvez até comutada com o flu, fez a partida começar mais tarde do que os outros, para, de repente, tramar um empate. Mas os outros resultados fizeram com que uma batalha dentro de campo fosse travada. Ninguém esperava que o pior estava por vir.
E veio tal e qual um tsunami. Uma avalanche de irresponsáveis se atracou com juiz, bandeirinhas, jogadores e com a polícia, constituindo uma das cenas mais deploráveis do futebol brasileiro, manchado a partir do Couto Pereira, sede do time considerado da elite de Curitiba e de outras partes do Paraná.
Atlético é o time do povão, Coritiba é o da nata, dos coxas-branca, da Curitiba "européia". Tudo por terra. Com a colaboração da incompetente segurança do Paraná, mal gerida há muito tempo, foi estampado na parede do estado, a fotografia da má gestão de um sarrista à frente do melindroso setor.