O dia do aniversário da gente geralmente é muito especial.

Uns gostam de badalação, outros de retiro.

Uns fazem questão de comemorar a vida e festejar da melhor maneira possível.

Outros, avessos à festa, preferem se recolher, viajar, fugir dos parabéns.

Quando um município faz aniversário, o mínimo que o povo espera, é uma comemoração efusiva.

Nem precisa ser um arrombo de festa, mas que haja uma programação condizendo com a importância da efeméride.

Em maio, mais precisamente no dia 26, Santa Helena faz 48 anos de emancipação político-administrativa.

Nem um sinal de comemoração mais interessante.

Parcas inaugurações, alguma obra estruturante, dever e ofício do gestor público, muitas vezes anunciada com galhardia como se fosse a coisa mais inédita do mundo.

Diante de nosso potencial orçamentário, da grande máquina que toca o processo administrativo, seja de pessoal ou estrutura, se comparado a outros municípios de igual nível populacional, estamos exacerbadamente tímidos.

O município vive um retiro espiritual para comemorar sua data magna.