03.10.2011
RESUMO DIA A DIA DA QUARTA EDIÇÃO DO ROCK IN RIO NO BRASIL
Dia 1 – 23/09
Abrindo as atividades da Cidade do Rock com um sol fulminante, o palco Sunset fez seu primeiro teste e passou bem. Com sua plateia com menor capacidade, encheu rapidamente e esquentou o público que chegou mais cedo para os shows que começaram com a apresentação do Móveis Coloniais de Acaju. Destaque para apresentação roqueira de Ed Motta e Andreas Kisser e o beijo dado em palco por Bebel Gilberto e Sandra de Sá.
Já o palco Mundo abriu com diversos nomes brasileiros: Paralamas, Titãs e Milton Nascimento, que logo abriram espaço para Claudia Leitte. O time nacional ganhou sua cota de contágio do público, mas nada suficiente para ser memorável. A norte-americana Katy Perry trouxe seu mundo da "doçura" do pop e arrancou gritos com hits como Teenage Dream. Veterano da noite, Elton John fez uma apresentação competente, mas sua escalação pareceu errada neste dia, entre duas atrações radiofônicas com uma plateia dispersa. Rihanna fechou a noite com a apresentação pop que todos queriam: hits, coreografias e decotes. Por outro lado, o atraso de mais de uma hora tirou o bom humor de muita gente.
Dia 2 – 24/09
No segundo dia de shows, o palco Sunset proporcionou quatro momentos bons: Marcelo Yuka com Cibelle, Karina Buhr e Amoea Pêra, Tulipa Ruiz com Nação Zumbi, Milton Nascimento com Esperanza Spalding e Mike Patton com a Orquestra de Heliópolis. O líder do Faith No More trouxe seu projeto Mondo Cane ao Rock in Rio e empolgou todos ao reunir o peso com canções tradicionais da música italiana.
No palco Mundo, NX Zero, Stone Sour e Capital Inicial cumpriram seu papel na hora de levantar o público. O ponto baixo ficou por conta do show do Snow Patrol que se "arrastou" e acabou esfriando a plateia, exceto com o hit Open Your Eyes. Sem o guitarrista John Frusciante, o Red Hot Chili Peppers voltou ao Brasil para mostrar o álbum Im With You. O grupo empolgou com hits como Californication e Give it Away, mas teve a instabilidade como marca da apresentação. O vocalista Anthony Kiedis chegou a entrar errado no refrão de uma das músicas.
Dia 3 – 25/09
Uma maré de camisetas pretas invadiu a Cidade do Rock no terceiro dia de shows. O palco Sunset recebeu nomes como Korzus, Matanza, Angra e Tarja Turunen. No entanto ficou por conta do Sepultura registrar o grande momento do Sunset, que ficou abarrotado de fãs. O aperto colocou em dúvida se não seria mais prudente escalar os brasileiros no palco principal.
Com fãs de metal em peso, somente a banda Gloria, que abriu o palco principal sofreu com a indiferença da plateia e chegou a ouvir algumas vaias, mas se salvou ao fazer dois covers da banda Pantera. Em seguida os desconhecidos do Coheed and Cambria apelaram ao Iron Maiden para tentar driblar as vaias. A trinca Motörhead, Slipknot e Metallica deu tudo o que os fãs esperavam. A banda de James Hetfield fechou o terceiro dia com um show apoteótico e um setlist que deixou seus fãs boquiabertos. Enter Sandman, One e Seek and Destroy foram cantadas em uníssono.
Dia 4 - 29/09
A festa começou no palco Sunset após Marcelo Jeneci e Curumim e seguiu com o Baile do Simonal e com o veterano Afrika Bambaataa em parceria com Paula Lima e o rapper português Boss AC. A carismática Joss Stone também cativou o público do Sunset e poderia facilmente assumir uma vaga no palco principal.
A abertura do palco Mundo ficou por conta de um tributo ao grupo Legião Urbana com os remanescentes Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Ao lado de Pitty, Dinho Ouro Preto e outros convidados, emocionaram muitos com sucessos como Será, Tempo Perdido e Índios. Janelle Monáe e Jamiroquai cumpriram seu papel: fizeram shows competentes e dominaram o público por todo o tempo. O que não é o caso da deslocada Kesha, que com seu clima de balado, soou bastante artificial e forçada. Dispensando apresentações, o lendário Stevie Wonder deu um banho de carisma e convidou o público para viajar em sucessos como Higher Ground e Superstition.
Dia 3 – 30/09
O palco Sunset abriu o quinto dia do festival com a combinação dos projetos Buraka Som Sistema e Mix Hell. A sequência de colaborações seguiu com Céu e João Donato e Cidade Negra com Martinho da Vila e Emicida. Já a trinca formada por Monobloco, Macaco e Pepeu Gomes sofreu por causa do horário, já que com o início do show de Marcelo D2 no palco principal, muitos fãs abandonaram a apresentação.
Com a predominância de brasileiros no palco Mundo, Marcelo D2 e Jota Quest foram diretos: escolheram seus hits e os executaram com perícia. Já Ivete Sangalo, terceira atração da noite, mostrou sua habilidade com grandes públicos e empolgou com seu carisma. A cantora até arriscou uma versão de More Than Words, do Extreme, ao violão. O roqueiro Lenny Kravitz, que poderia estar deslocado neste palco montou um setlist bem montado com faixas que fizeram sucesso aqui. Are You Gonna Go My Way e Let Love Rule deram um final apoteótico ao show. Conhecida de velhos tempos do público brasileiro, Shakira atendeu os fãs com canções novas, uma performance enérgica e surpreendeu ao abrir a apresentação com Estoy Aqui, sucesso lançado em 1996.
Dia 6 – 01/10
O palco Sunset abriu suas atividades no sábado com a apresentação do Cidadão Instigado e Júpiter Maçã. Já a brasileira Tiê e o uruguaio Jorge Drexler misturaram a música brasileira e latina em momentos curiosos, incluindo uma versão de Você Não vale Nada. Em seguida veio Zeca Baleiro com o congolês Lokua Kanza O encerramento do Sunset ficou por conta do veterano Erasmo Carlos e do ex-Titãs Arnaldo Antunes, que comandaram o público.
Com a responsabilidade de abrir o palco Mundo no penúltimo dia, Frejat apostou em sucessos da carreira solo, do Barão Vermelho e de Cazuza como Por Você, Bete Balanço e Puro Êxtase. Na sequência, os mineiros do Skank tocaram vários hits, como Jack Tequila, Vou Deixar e Ainda Gosto Dela. Enquanto isso, o rock latino dos mexicanos do Maná e os hits radiofônicos do Maroon 5 não emplacaram e se somaram nas apresentações "medianas" do festival. Coube ao Coldplay, grande nome da noite, fazer uma apresentação grandiosa. Com fogos de artifício, chuva de papel picado e balões coloridos, os britânicos tocaram sucessos como The Scientist, Clocks, Fix You e Viva La Vida, encerrando o dia em grande estilo.
Dia 7/02/10
A despedida do palco Sunset do Rock in Rio 4 começou com The Monomes e David Fonseca contou com algumas misturas certeiras para o último dia do festival, como os velhos parceiros Tom Zé e Mutantes. Marcelo Camelo, do Los Hermanos, ainda se juntou com a banda californiana The Growlers, para tocar canções do grupo e lembrar sucessos como Morena e Além do Que Se Vê. O palco ainda contou com o reencontro entre Titãs e seus paralelos portugueses do Xutos E Pontapés
O
palco Mundo abriu seu dia final com o Detonautas
e depois Pitty.
A cantora baiana fez um setlist de sucessos e puxou coro com hits como Equalize
e Na Sua Estante. Depois, Amy Lee, vocalista do Evanescence,
atraiu uma legião de fãs ao Rock in Rio e mostrou canções novas, mesmo com uma
boa quantidade de desafinadas.Reunidos para esta turnê, o quarteto do