Cotidiano

18.06.2014

RESCALDO DAS CHUVAS

Hoje circulei entre Santa Helena e Missal e pude ver o estrago que a chuvarada causou em algumas lavouras, em que pese os cuidados dos produtores.

Os cuidados são resultado de anos do pioneirismo desta região em fazer as barreiras artificiais com os chamados murundus, também conhecidos como curvas de nível ou mesmo, os basões.

Não fosse essa interferência dos produtores, verdadeiros e intensos estragos estariam sendo observados nas lavouras e não só em chuvas fortíssimas como as últimas precipitações deste junho molhado.

Nas pontes e suas cabeceiras, lodo e mais lodo por sobre a beirada das pistas asfálticas.

O pessoal do DER com bastante trabalho, desobstruindo as margens das rodovias para tentar deixar tudo mais ou menos em ordem.

Menos mal que não existe mais tanto buraco, pelo menos entre Santa Helena e Missal.

Fico imaginando o que acontece em lugares mais propensos a problemas, como União da Vitória, um dos municípios mais afetados.

Milhares de pessoas ficaram sem poder voltar para casa e outros tantos nem casa mais têm.

Ainda que sob este aspecto, somos privilegiados.

Apesar da cidade de Santa Helena ser praticamente uma ilha em meio ao lago de Itaipu, somente alguns pontos específicos sofreram um pouco mais com a enxurrada.


Um dos estabelecimentos em São Clemente, atigido pela chuva (Foto: Rafael Rosa)

Elder Boff