Cotidiano
10.09.2013
REPÚBLICA RIO GRANDENSE
Quer queiram ou não os nativos de outros pagos, não existe outro igual ao Rio Grande do Sul.
Ao que se sabe, foi a única unidade da federação que realmente brigou para se emancipar do restante do país.
A República Rio Grandense perdurou por 10 anos, enquanto durou a Revolução Farroupilha, mais longa pendenga interna do Brasil.
A gente nota até pela mídia, mormente o futebol, que o gaúcho é um ser diferenciado.
O Rio Grande tem características muito específicas e sua história é perpetrada pelos CTGs espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
Existem mais de 2.500 Centros de Tradições Gaúchas espalhados por todo o Brasil e no mundo.
Uma curiosidade foi divulgada em 2011, quando a patronagem inteira de um CTG, era formado só de mulheres, contrapondo a “macheza” gaúcha e indicando novos ares em busca da igualdade de condições entre o peão e a prenda.
Esse CTG é o Porteira Aberta de São Miguel do Oeste, minha cidade natal, onde falei com 4 anos, pela primeira vez num microfone num programa de auditório transmitido pela então Rádio Colméia que hoje é Peperi, comandando por um tradicionalista de nome Alexandere Tiezerini, que faleceu recentemente.
Até 20 de setembro, Dia do Gaúcho, a tradição rio-grandense ecoa!