Cotidiano
08.06.2015
RENÚNCIA
Quantas vezes na vida da gente, temos que renunciar.
Renunciar uma aquisição pretendida, uma viagem, renunciar um amor.
No dia à dia, a renúncia é decisão estratégica para os seres comuns, os simples normais, mortais.
Vejo um artigo interessante de Paulo Briguet na Gazeta do Povo, o qual fala sobre a palavra renúncia.
Duas grandes renúncias aconteceram nos últimos tempos, a que Briguet se refere:
Do papa Bento e de Blatter.
O primeiro, líder religioso convicto de suas ideias e que se achou deveras impossibilitado o outro, líder da maior paixão mundana da maioria dos terrestres, envolto em denúncias de escândalos no futebol.
Arguiu de forma direta, a improvável decisão de Dilma Rousseff e Beto Richa, de também abandonarem seus postos.
Quando o líder, o governante, o chefe, qualquer que seja o posto de comando, notasse que não mais cumprirá sua sanha, deveria mesmo pedir o boné.
Se esta moda pegasse, teríamos muitos mandatários de municípios, que empunhariam a bandeira da renúncia para salvar a si e aos outros os quais iludiu.
E a renúncia nem sempre é um ato de covardia.
Às vezes, denota coragem e ação benfazeja.