A Copa Libertadores da América, para quem gosta de futebol é o sonho de consumo para os times brasileiros que se esfacelam durante o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

A Uefa Champions League é a mais badalada do mundo e nós estamos em segundo em ordem de importância com a nossa Libertadores.

Mas poderíamos pelo menos tentar se equiparar à organização do velho mundo.

O que se viu no Estádio Independência no jogo do Atlético Mineiro contra o Arsenal da Argentina, foi mais uma daquelas aberrações.

Já no final do primeiro tempo, o covarde time portenho se pôs a brigar, sem um motivo tão aparente assim.

Os jogadores da Argentina estavam endiabrados, parece que possuídos por um ímpeto belicoso que não se admite mais no futebol.

Os policiais entraram em campo para proteger os árbitros, como é feito a todo final de uma peleia, tergiversando para o modo como os descendentes de espanhóis chamam uma partida de futebol.

Os 5 x 2 feitos no solo deles e repetidos pelo Atlético empurraram o Arsenal para o desespero e para a covardia, quando resolveram atacar os policiais de uma forma grotesca.

A Conmebol come bola faz tempo. A instituição é arcaica a exemplo do que acontece com a CBF, feudo de ditadores do futebol que se locupletam com altas regalias e se perpetuam no poder do esporte dos mais populares do planeta.

Como acontece de quando em vez na política, também as estruturas do futebol sul-americano e brasileiro precisariam se remoçar.