Cotidiano

26.06.2009

REFLEXÕES

Sempre ficou uma dúvida se o Michael Jackson tinha vitiligo ou queria se embranquecer, se usava drogas ilícitas ou só os remédios, se tinha affair por criancinhas ou não passava de especulação.

 

Enfim, a vida deste astro rei da música pop foi conturbada demais e cheia de excentricidades, mas isso não lhe retira o mérito de ter sido o maior ícone pop do mundo, suplantando Elvis e Beatles.

 

Se não o fosse, jamais teriam sido comercializadas mais de 700 milhões de cópias de seus trabalhos fonográficos.

 

Quem não tentou saracotear um pouco ao som de Thriller, ensaiando uns passos de break ou curtindo uma lenta das discotecas que nem se sabia o que queria dizer “Bem the two of us need look no more”, junto com uma da Nikka Costa, “On my own”.

 

Michael faria uma turnê de 50 shows só em Londres a partir do dia 13 do mês que vem e isso, segundo alguns de seus amigos mais próximos, entre eles o famoso guru Uri Geller, teria contribuído com o fatídico 25 de junho.

 

O seu nível de estresse tinha que ser controlado por alguma coisa e remédios narcóticos que lhe eram receitados podem ter ajudado a causar o possível enfarto. Mas tudo isso será mais bem esclarecido com o passar dos dias, depois da autópsia e tudo o que for colhido no inquérito que a polícia de Los Angeles levará em tela.

 

A morte dos que nos estão próximos, sempre nos faz refletir sobre a nossa existência. A morte de ídolos como Michael Jackson também faz uma legião de pessoas a pensar sobre tudo o que vale ou não vale a pena fazer.

 

Mansões, dinheiro, extravagância, excentricidades, carrões, jóias, barcos e mais dinheiro ainda. Tudo fica para trás. O resto é a crença na verdadeira vida que segue para sempre numa dimensão que para ser conquistada sem a necessidade da relação acima.

Elder Boff