Cotidiano

04.07.2013

REELEIÇÃO

Quem está no poder sempre tem a chance de se repetir.

Isso acontece em todas as escalas do poder.

Desde as prefeituras, no estado e é claro, no país.

As eleições para prefeito só acontecem daqui a quatro anos, logo, não adianta se antecipar a nada agora.

Os seis meses iniciais de Jucerlei Sotoriva, prefeito de Santa Helena, jamais serão parâmetro para qualquer tipo de análise futura.

As eleições da vez são para governador e para presidente.

Beto Richa vai para a reeleição e para tentar firmar isso, se aproximou bastante do PMDB dos deputados e do PSC de Ratinho Júnior.

PMDB dos deputados, pois Requião abomina a ideia de caminhar junto com Richa. Mas o PMDB tem abominado também o ex-governador, que queiram ou não os desafetos internos ou de outros partidos, continua com sua plêiade de seguidores.

A reeleição de Dilma é a que parece mais incerta. Todos falam da volta do Lula e das possibilidades de Aécio Neves, neto e herdeiro político do avô Tancredo.

Alguns até arriscam a dizer o nome do ministro presidente do STF, Joaquim Barbosa. Como ele não é filiado a nenhum partido, tem ainda a regalia de poder esperar mais do que os outros políticos mortais.

Um ano antes da eleição, o candidato a presidência precisa se filiar ou trocar de partido. Barbosa não está nesta concepção. Como magistrado, poderá se desincompatibilizar quatro meses antes do pleito e filiar-se com a mesma pouca antecedência.

Elder Boff