Saiu o balanço dos royalties ecológicos, aqueles que os municípios recebem em função do registro de áreas preservadas.

Até aqui, Santa Helena já recebeu R$129.511,48 acumulado desde janeiro e estes números podem aumentar, incrementando um pouco o orçamento local.

Diamante do Oeste já recebeu quase R$300 mil, reforçando bastante o pequeno orçamento do município, um dos menores da microrregião.

Céu Azul, Matelândia e Serranópolis do Iguaçu são os recordistas do ressarcimento verde. Serranópolis, incrustrado no Parque Nacional, já faturou mais de R$1.150.000,00. Céu Azul é o recordista com mais de R$1.300.000,00 e Matelândia R$1.031.000,00.

Santa Helena estava vendo seus recursos diluirem mês a mês, por falta de plano de manejo do Refúgio Biológico. Este trabalho está sendo feito pela secretaria de agricultura do município, que tem à frente o engenheiro agrônomo e vice-prefeito Edimar Santin.

Segundo informou para a coluna o secretário, as atenções estão agora voltadas para a conclusão do manejo do refúgio, área que proporciona o maior retorno pela sua extensão.

Já estão sendo catalogadas áreas particulares de preservação ambiental e este será o segundo passo para aumentar ainda mais o ressarcimento de royalties ecológicos.

Segundo Nego Santin, os recursos que entram dos royalties verdes, são reutilizados no setor e ajudam a dar proteção orçamentária dentro do que se chamam de "recursos livres".

A meta é transformar Santa Helena numa APA, Área de Preservação Ambiental e desta forma, haverá um salto significativo na formação orçamentária própria, independente dos royalties de Itaipu, que continuam sendo a grande força econômica na confecção do orçamento anual.