De onde vem tanta água.

Nunca vi desde que me lembro, tanta chuva como ocorreu neste final de semana.

Estava em Santa Catarina e me desloquei bem cedinho no domingo para voltar à Santa Helena.

Inúmeras lavouras com a erosão destruindo boa parte das terras.

Até pé de milho estava no meio do asfalto.

Cachoeiras nos barrancos onde nunca dantes isso havia acontecido.

O Rio Iguaçu, na ponte próxima de Capitão Leônidas Marques, estava “bufando”.

Alagou onde nunca havia chegado.

Na serra do Diamante, quase na divisa de Santa Helena, cachoeiras de águas cristalinas entremeadas nas pedras.

O monumento à coluna Prestes, obra projetada por Oscar Niemeyer, estava com água até a “cintura”, como nunca desde que foi erigida, havia acontecido.

O prenúncio de tanta chuva era visto no oeste de Santa Catarina, mais precisamente em São Miguel do Oeste.

Em pleno mês de junho, dava para andar de camisa de manga.

Antes, lá pela quinta-feira, ainda em Santa Helena, outro sinal.

Pingava umidade de paredes e pisos estavam escorregadios ante a umidade de 100% do ar.

De vez em quando, a natureza manda um recado para o  homem.