Cotidiano

30.01.2011

QUIETINHA

Não sei se perdurará pela sequencia do mandato, mas a presidente Dilma Rousseff deverá imprimir uma gestão totalmente diferente, um pouco mais distante dos holofotes e das falácias.

Ela completa um mês de presidência e está se mostrando bastante técnica e o apelo organizacional deve ser a tônica de seu governo.

"Nestes primeiros 30 dias, Dilma ficou mais reclusa no Palácio do Planalto, organizando o governo, e deverá manter essa estratégia durante fevereiro.

O presidente falastrão, que muitas vezes resolvia os problemas na base do carisma pessoal, deu lugar a uma presidente com estilo de gerente cobradora de prazos e resultados.

Apesar das ordens explícitas da presidente para que as divergências fossem resolvidas internamente, os ministros bateram cabeça sobre assuntos como o salário mínimo, os cortes no Orçamento e a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física." (F. Campana)

Dilma não aceitou escorregões de seus auxiliares, fez cobranças e pediu cabeças, mas protelou decisões importantes que ficaram pendentes do governo Lula.

Existe também aquela história da lua de mel. A imprensa e a própria socidade, sabe que agora é hora de esperar, dar um tempo para que a poeira da posse assente.


Elder Boff