Cultura e Arte
14.06.2016
Quadrinhos, coisa de criança ou coisa de adulto?
Demorei, mas voltei. Hoje venho apresentar algo que acredito eu, foi apresentado a uma grande parte de pessoas da minha geração, que são os quadrinhos ou Gibi, como chamávamos.
Estou recomeçando um velho hábito, comprando quadrinhos para ler e guardar, para manter mesmo aquele negócio de ter o exemplar na estante, sabe né?
Como os tempos mudaram, hoje sem sombras de dúvida, ficou muito mais fácil fazer uma coleção, eu mesmo comprei pela internet e veio tudo ok, no plástico e tudo, hehehehe.
Contudo os desenhos também mudaram, as histórias mudaram e o teor dessas histórias também. Estava lendo um exemplar de um quadrinho de “A Sombra do Batman” da DC Comics de 2010, mais precisamente o nº 05 e em partes da revista contava algumas curiosidades, o que me chamou a atenção foi que uma dessas curiosidades era a respeito da revista anterior, a nº 4. Nessa revista existem cenas mais sensuais, pois se passa no “Clube Hedonista de Gothan”, onde a Mulher Gato e a Batgirl em perseguição acabam parando e tendo que atravessá-lo, porém, sem as roupas, somente com as máscaras.
Nessa curiosidade, falava de uma mãe que ficou furiosa com a livraria que vendeu aquilo para um garoto de 12 anos, no caso, seu filho.
Pensei, mas será que 12 anos não está tranquilo para poder ler aquele tipo de histórias, pois não aparece nenhum órgão sexual e nada que atente contra o pudor (no meu ver, é claro).
Bom, o que quero dizer é que assim como os filmes que passam na TV, os quadrinhos também tem suas indicações de faixa etária.
Um outro exemplo são os Almanaques do Cascão e do Cebolinha que tenho em minha humilde coleção que não tem restrição de idade e são tão divertidos quanto os demais.
Enfim, quadrinhos são coisas de adulto ou de crianças? A resposta é simples, quadrinhos é coisa de adulto e de criança, mas cabe aos pais decidirem qual gibi seu filho vai ler.