Cotidiano
11.08.2014
PROFISSÃO PERIGO
Pelo menos quatro taxistas de Santa Helena, que me lembro, perderam a vida, vítimas de latrocínio ou tentativa.
Primeiro, se não me falha a memória, foi o Ari Felten que atuava num ponto de taxi em frente à Casa Barraquinha, antiga loja dos meus pais, onde hoje é a MBM Calçados.
Outro que morreu na mão de ladrões foi o Laurinho Martins, que também era conhecido no meio esportivo, tendo atuado em divisões de base e como treinador de futebol.
Claudinei Thomas foi outro que morreu em 2008, também vítima de roubo, seguido de morte.
Agora, o Gaúcho, assassinado com um tiro na cabeça depois de apanhar um casal para uma corrida.
Apesar do tiro na cabeça, Gaúcho estava consciente e conversou razoavelmente bastante com a polícia, o que pode gerar pistas importantes para a elucidação do crime.
Outros taxistas já passaram também por apuro, mas tiveram melhor sorte e saíram ilesos ou com poucos ferimentos depois de enfrentar bandidos.
A profissão de taxista continua sendo perigosa e não só por aqui.
No Brasil, em várias cidades, capitais também, de vez em quando se ouvem histórias de violência contra os profissionais motoristas.
Nos EUA, país considerado avançado, os números colocam a profissão de taxista, entre as quinze mais perigosas.