Cotidiano

01.03.2013

PRIVILIGIADO

Afora o resultado positivo no último jogo pela Libertadores, sem público, o Corinthians enfrenta um inferno astral.

Primeiro, teve o azar de um desmiolado levar aquele sinalizador marítimo no estádio, ocasionando a morte de um garoto de 14 anos.

Laranja ou não, um menor assumiu a autoria, prática usada por gente que comete crimes e engambela pequenos que não tem risco de penas maiores.

Agora, um advogado gaúcho, ganhou uma liminar contra o patrocínio da Caixa para o “timão”.

Ouço, sempre que posso, o programa Sala de Redação da Rádio Gaúcha de Porto Alegre e há uns meses já estão comentando sobre o assunto.

Ou a Caixa patrocina todos os clubes brasileiros, o que é inimaginável, ou não patrocina ninguém.

Afinal de contas a Caixa tem lucro porque tem clientes e os clientes estão espalhados por todo o território nacional, torcedores de tudo quanto é time.

Mesma coisa a Petrobras que patrocinou o Flamengo por décadas. É também uma estatal que vive de lucro do dinheiro do povo, que paga caro os combustíveis.

A matéria ainda vai dar o que falar e o Corinthians está no risco de perder a polpuda verba de R$30 milhões por ano que recebe de presente da CEF, cuja estratégia de marketing quer ainda alcançar outros clubes populares.

Outros clubes começam a “berrar” porque com esta grana a mais, o Corinthians fica desproporcionalmente à frente dos outros mortais e pode, dentre outras coisas, encher mais a sacolinha de compras nas janelas de negociação.

Pato é um exemplo.

Elder Boff