Estou preparando uma matéria sobre captação de água que um cidadão de Santa Helena instalou em sua residência.

Além do aspecto ecológico e ambientalmente correto, ele economiza cerca de 300 reais por mês na sua conta de água.

Se multiplicarmos por 12, vai dar a bagatela de 3.600 reais mais ou menos, de economia num ano.

Quando fui vereador, em 2002 ou 2003 fiz uma correspondência para o diretor de coordenação da Itaipu Binacional e se não me falha a memória, registrei uma indicação na câmara sobre uma ideia no sentido de ordenar a captação de água da chuva.

Sugeri que a Itaipu com seu “Cultivando a Água Boa”, inserisse de algum modo, junto aos municípios lindeiros e os outros da BP3 (Bacia do Paraná 3) um programa de incentivo ou disponibilizasse pequenos projetos para adaptar residências para a captação de água pluvial.

Ninguém deu bola.

O que acontece em São Paulo, que aparentemente parece que nunca irá acontecer aqui por causa da imensidão de água do Lago de Itaipu, seria bem menos doloroso se há anos atrás fosse exigida a captação de água das chuvas.

O projeto Minha Casa Minha Vida que espalhou milhões de residências pelo país afora, poderia vir contemplando a necessidade da recolha de água pluvial pelo menos para descarga dos banheiros e limpeza.

Quanta água economizaria no Brasil inteiro.

Os governos, principalmente os dos municípios, não deveriam liberar mais alvarás de construção sem constar no projeto, a captação de água da chuva.

E tudo isso tem que começar a ser feito, pois já perdemos tempo demais.