Ontem à noite, conversava com alguns amigos no interior de Santa Helena e o assunto relativo às pesquisas veio à tona.

Disse que havia escrito neste espaço, que as pesquisas são um mistério que a gente não consegue desvendar bem certinho. Eu não tinha tido acesso ainda, ao Datafolha de ontem à noite.

As sondagens dos grandes institutos conseguem influenciar a decisão de voto de boa parte da população que não vota muito por ideologia ou por decisão própria, mas influenciada pela onda do “já ganhou”.

Eu disse que não conseguia entender, como, na largada  da campanha no Paraná, ou até na pré-campanha os dois principais candidatos estavam mais ou menos empatados. Logo depois que começou o processo eleitoral em si, um espichou pra cima, quase de forma mágica.

No Brasil, Serra liderava na pré-campanha e no início dela. Depois, também com um toque de “Mister M” a Dilma disparou.

Agora, na reta final da campanha, os números das últimas pesquisas, tanto no Paraná, como no Brasil, começam a ficar parecidos com o que acontecia lá atrás, inclusive indicando a possibilidade de segundo turno para presidente.

O que pode significar tudo isso? Acredito que a maioria da população formadora de opinião, já tinha o seu veredicto eleitoral lá atrás e a tendência é que os influenciados pelos balões mágicos das pesquisas repensem as suas definições de voto.

No limiar do dia da votação, os institutos encostam seus resultados na realidade, sob pena de perderem definitivamente a credibilidade.