Parasquavedequatriafobia. É assim que se chama o medo irracional da sexta-feira, 13, que também pode ser designado como frigatriscaidecafobia. Se for só medo do número 13 é triscaidecafobia.

Eu confesso que não sou parasquavedequatriafóbico, nem tão pouco triscaidecafóbico. Para mim a sexta-feira, 13, é um dia normal e o número 13 também não representa na minha cabeça algo tenebroso ou incomum.

Não me afasto do número 13, mas também não sou de escolhê-lo muito. Deixar de viajar numa sexta como hoje, não! Por sinal saí de casa e dei um pulo em Marechal Cândido Rondon, ver como funciona de perto o sistema autônomo de água e esgoto.

Tive que voltar duas vezes para casa antes de encetar a ida a MCR. Na primeira volta, uma piada. Parei para abastecer e ao descer do carro para cumprimentar meu amigo Perondi da Souza Cruz, ele me disse em tom sarcástico:

- Posso te dizer uma coisa? – Claro, fala Perondi! – Tu estás com um sapato de um tipo e outro doutro! – Puxa vida, obrigado e não é que tem outro par destes iguais lá em casa!

Verdade. Estava com um pé dum tipo de sapato e outro de outro tipo, com a cor semelhante. Depois já estava no final da Avenida Brasil, lembrei-me que esqueci (sic) do pente. Tenho uma mania. Não saio sem pente.

Voltei novamente para casa para buscar o dito cujo e finalmente rumei para Marechal Cândido Rondon sem medo da sexta-feira, 13!