Cotidiano
17.06.2009
PANO PRA MANGA
A questão do transporte tem dado dor de cabeça para prefeitos ao longo dos últimos anos. Com o fim das escolinhas do interior, gerou-se a necessidade que inexistia de carregar alunos dentro do município.
Antigamente, nem tão antigamente assim, em cada comunidade tinha uma escola primária. Hoje elas estão concentradas apenas nos distritos e na sede. Imaginem que Santa Helena deve ter aproximadamente 50 comunidades ao redor de seus cinco distritos, não digo seis porque Esquina Céu Azul não é distrito.
Segundo grau é só na cidade. Faculdade é só fora, a não ser que o estudante opte por uma faculdade à distância. Então, dessa maneira temos também a necessidade (e grande) de transporte intermunicipal.
Tudo isso gera licitações e contratos para que o transporte seja realizado, pois é impraticável o município bancar toda essa necessidade com uma frota própria.
Não precisa nem GPS para ser calculada a distância que todos os ônibus percorrem. Mas já que existe essa modernidade, é bom mesmo que seja usada. Aliás, tudo isso deve levantar outras questões como os valores que são cobrados aqui, se estão na média dos outros municípios e há quanto tempo vinha sendo “enganado” o poder público.
Está certo o presidente da câmara em questionar e também está correta a prefeita de Santa Helena pagar o serviço que é prestado efetivamente no transporte escolar.
Jucerlei Sotoriva, presidente do legislativo local está encetando uma comissão (?) para averiguar os meandros que se mostram nebulosos do setor e paralelo a isso a prefeitura age como de fato o deve fazer. Mediu as linhas e deram mil quilômetros a menos por dia. Algo como sair de Cascavel, ir a Curitiba e voltar a Cascavel. De mentirinha. Segundo avaliação do executivo. Esse assunto ainda vai dar pano pra manga!