Cotidiano
14.03.2013
PALIATIVOS E CURA!
Tomar consciência da educação no trânsito e em minha opinião, isso deveria ser matéria curricular do ensino fundamental, é a principal via da diminuição dos transtornos causados por acidentes no trânsito.
Esta frase eu escrevi no dia 13 de janeiro do ano passado aqui neste mesmo espaço e você pode conferir aquela coluna na íntegra, clicando aqui.
Da mesma forma que a questão da educação no trânsito deveria ser matéria da grade dos primeiros anos de estudo, a questão da violência e suas consequências, também.
Vi hoje a manifestação pelas ruas e avenidas de Santa Helena, dos adolescentes e jovens do Colégio Castelo Branco, que movidos pelo inconformismo de ter um colega esfaqueado dentro do educandário, extravasaram em protesto por mais segurança.
É muito importante saber bradar pelo que se acha justo e devemos lutar para que a violência não se transforme em algo natural na cabeça das pessoas.
É muito difícil antever um fato isolado como este. Para evitar que um aluno entrasse com uma faca ou um revólver na escola, precisaria haver porta com detector de metais, tal de qual existe nos bancos.
Isso seria uma medida mecânica, digamos assim.
Mas a ideia de educação na escola, da grade curricular ser adicionada pelo tema sob o aspecto comportamental, sobre consequências, desde muito cedo, nos primeiros quatro anos do ensino fundamental, seria deveras relevante.
Outra coisa sobre a qual muitas vezes não nos atentamos é a facilidade da comunicação e a liberalidade que existe no seio das famílias em relação ao que se pode ou não assistir na televisão ou olhar na internet.
Ainda mais. Filhos não respeitam os pais e às vezes, os pais não respeitam os filhos. A violência nasce então no âmago de muitos lares.
É válida a manifestação, mas é complexa a questão da segurança, algo que tem que vir remediando de cima pra baixo e mudando conceitos de baixo pra cima.