Sexualidade Humana
02.02.2014
PALAVRAS APENAS
Palavras apenas, Palavras pequenas, Palavras, momento.
Cassia Eller
Há alguns dias estávamos discutindo, eu e umas amigas, sobre o que dizer na cama, o que falar, o que uma gostava e a outra não gostava, o que dizer? Fiquei com aquilo na cabeça durante algum tempo, assim que cheguei em casa resolvi pesquisar sobre essas “coisas”, essas “palavrinhas” que nos deixam arrepiadas e ao mesmo tempo enrubescidas.
Pesquisa vai, pesquisa vem, fuçando aqui e ali, descobri que O ser humano é suscetível ao voyeurismo e ao estimulo auditivo. Bom não é nenhuma novidade já que temos literaturas e sites de contos especializados nisso, mas teve dois que realmente mexeram comigo, o primeiro é uma carta onde o autor, anônimo, escreve para sua amante, onde ele questiona o limite da vulgaridade, e o outro texto é de um site explicando exatamente estes limites.
Eis o primeiro texto que quero compartilhar
Vulgaridades
Anônimo
“Bom, este tipo de texto é complicado de escrever como você já sabe, por que nós sempre tentamos escrever de modo poético para suprimir as vulgaridades que o texto exige, porém este texto é vulgar pelo simples motivos de que tem que ser assim.
Pense comigo:
Estou escrevendo para a pessoa a qual eu desejo ardentemente foder, morder, chupar, deixar os meus cinco dedos marcados em sua anca, e xingá-la de todos os nomes que minha mente embriagada pelo tesão imaginar e, detalhe, escrevendo em um momento de tesão absoluto onde o que eu mais quero é vê-la gozar e gozar com ela.
Agora me diga: como vou escrever um texto sem ser vulgar?
Como você sabe não sou a pessoa mais "calma" na cama, sou possessivo controlador e às vezes até um pouco violento, quando transo... gosto de foder com força como você disse: "te partir ao meio", gosto de sentir a cabeça do meu pau batendo lá no fundo, gosto de ouvi-la gemendo de tesão e pedindo mais, gosto de te por deitada de bruços e morder sua nuca, suas orelhas e suas costas. Colocar suas pernas em meus ombros e chupá-la com sede e força sentindo seu gozo em minha boca e nessa mesma posição penetrá-la com rapidez e força ouvindo-a gemer de dor e prazer e enquanto bombo para dentro de ti. Gosto de vê-la me chupando, ver seus olhos cheios de desejo e tesão olhando para mim enquanto passeia a língua pelo meu pau e me chamando de cachorro, bom já que sou cachorro você é minha cadelinha, minha vadia, e quando faz isso o tesão me afoga, enlouqueço, te pego de quatro com o seu rabo virado para mim e soco em sua deliciosa e gulosa bucetinha, bombo dentro de ti com força e selvageria, você rebola no meu pau com vontade, bato em sua bunda deixando a marca dos meus cinco dedos em sua pele suada e branca mordo sua nuca de novo e sinto você gozar no meu pau, gosto de cavalgue em mim cheia de tesão, rebolando, subindo e descendo freneticamente, enquanto aperto suas ancas e seus seios até estourar em gozo.
Agora me diga: Como vou escrever?
Bjos
Minha delicia”
O texto te deu a sensação de ansiedade? De querer mais? De ficar sem fôlego?
Assim lendo o bicho pega, imagina ouvindo tudo isso na hora ‘H’, Deliciaa!!
Este texto é para te dar a noção de uma relação sexual, para que você quando acabasse de ler estivesse suado com a sensação de estar com mais vontade, voluptuoso no ápice da luxuria.
São apenas palavras, palavras que fazem a diferença e com razões de ser diferentes, e aplicados em momentos certos!
Agora segue abaixo um texto que gostaria de compartilhar do site da Lasciva.
O Que Falar Durante O Sexo? O Guia Do Dirty Talk
São apenas palavras, mas se usadas no contexto adequado, têm o poder de esquentar o momento e deixar o tesão à flor da pele.
O linguajar sujo é capaz de tornar o sexo ainda mais selvagem.
Um elogio safado. Uma fantasia sussurrada ao pé do ouvido. A descrição de uma cena erótica. São apenas palavras, mas se usadas no contexto adequado, têm o poder de esquentar o momento e deixar o tesão à flor da pele. Ao se despertar a imaginação sobre aquilo que mexe com os instintos, provocam-se sensações físicas de imediato. O efeito é certeiro, quando se sabe usar as palavras.
É difícil definir limites ao dirty talk. Palavrões e até grosserias podem soar bem excitantes para uma parceira sem frescuras. O linguajar sujo é capaz de tornar o sexo ainda mais selvagem. Na hora de abrir a boca na cama, é melhor se livrar de travas e deixar o desejo te guiar livremente.
E se “nem todas mulheres gostam de apanhar, só as normais”, como afirmou Nelson Rodrigues, o mesmo vale quando se refere a escutar um xingamento na cama. Muitas ficam rebuliçadas ao serem chamadas de “putinha” na hora H e ao ouvirem boas sacanagens. É o mesmo que dizer: “comigo você está livre para ser puta” – como se a liberasse para agir por instinto, para sair da formalidade social e deixar sua sexualidade aflorar.
Então você a conduz por fantasias eróticas. É como um jogo de adivinhação. Você cria uma situação, sugere, e pode assim descobrir o que ela mais gosta – melhor ainda se a garota empolgar e também soltar o verbo contigo. Uma oportunidade para exercitar a criatividade e formular situações onde vocês possam se ver. Algumas ideias verbalizadas na cama realmente têm a capacidade de habitar o imaginário e assumir o papel de fetiches, posteriormente.
Porém, mesmo ao pegar pesado, mostre que você é educado e respeita a garota. Então cuidado com os nomes que usa. Se “putinha” pode inspirar liberdade, chamar de “vadia” tem o poder de sugerir culpa – como se o cara achasse que a mulher que goza é uma vagabunda. Não, calma, não precisa se censurar. Vale dosar ao usar nomes sujos e expressões depravadas para se referir a ela. Dizer também que a gata tem cara de princesa, criar apelidos intimistas. Se é gostoso levar uns tapas durante o sexo, a sensação fica ainda melhor quando, depois, o rapaz cobre aquela pele dolorida de beijinhos. Agir com brutalidade não te impede de ser carinhoso.
Muitas são as formas de estimular sua parceira com aquilo que você disser. Elogiar seu sexo, seu jeitinho, a forma como ela te pega e te olha. Descrever detalhes. Narrar o seu ponto de vista da cena. Expressar desejos e vontades. Essa é a hora de fazer uso daquele vocabulário mais chulo. E nada de ser polido – afinal, sexo limpinho não tem tanta graça. Se quiser entrar neste jogo, tenha em mente as dicas a seguir:
1# Não diga nada forçado
Você deve se sentir confortável com o que disser – palavras realmente excitantes surgem naturalmente de desejos legítimos. Diga o que vier à sua mente. Espontaneidade soa sempre mais sexy.
2# Aquilo que se diz não é tão importante quanto a forma que é dito
O tom de voz, seus gemidos, grunhidos e suspiros têm tanto significado quanto as palavras que você usar. Se a parceira for submissa, emita ordens e a terá em sua mão.
3# Dirty talk não significa falta de respeito
Não é porque a garota gosta de ser chamada de puta entre quatro paredes que você pode difamá-la ou ser estúpido com ela depois que o sexo acabar. Se não sabe brincar, não desce pro play.
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Espero que tenham gostado do texto, assim com eu, do qual sobem calafrios e delírios de prazer ao ler o 1º texto acima.
Gostando deste assunto, me escreva, estarei esperando o seu e-mail: [email protected]
Beijooo.