Cotidiano

13.11.2013

OUTRAS HISTÓRIAS DA REPÚBLICA

Tem coisa que a gente não aprende na escola.

Os livros de história da minha época de estudante primário estavam condicionados à vontade dos militares.

Havia censura no que se ensinava para a gurizada e a gente aprende quando novo o que ouve, o que vê.

Pesquisando um pouco mais sobre a efeméride de amanhã, descobri, salvo se a fonte também não for muito correta, que o Marechal Deodoro, aquele que proclamou a república, não era um republicano convicto.

Ele gostava mesmo era da monarquia.

Mas, influenciado por alguns republicanos de carteirinha, tipo Benjamin Constant, saiu pelas ruas de São Paulo no dia 15 de novembro de 1889 a espalhar a proclamação.

Nem sei por que cargas d’água, mas a primeira gestão presidencial no Brasil durou bem pouco. Apenas 10 meses.

Em função da semana que precede a data de amanhã, vi pelo menos duas matérias interessantes sobre presidentes.

A primeira: exumação do corpo de João Goulart cuja família suspeita de envenenamento.

A outra, que Juscelino Kubitschek teria sofrido um atentando naquele acidente que sofreu em 1976.

Lembro-me de outra história anterior a JK, a do Marechal Castelo Branco, que morreu de acidente aéreo. Também com suspeições.

Mais tarde, morreria outro presidente, desta vez, antes de assumir: Tancredo Neves. Da mesma forma aconteceram fatos estranhos.

Um dia depois de Tancredo, um garçom que lhe servia, morreu de diverticulite, mesma doença que matou o presidente.

Elder Boff