Cotidiano
04.03.2010
OU TUDO OU NADA
Existem dois tipos de políticos. Os que começam por cima e os que começam por baixo. Uns podem começar por cima, outros tem que começar na base.
Os exemplos de ambos os tipos, estão em quaisquer esferas: nacional, estadual e municipal. Nem todo mundo pode começar sendo candidato a prefeito, sem nunca ter sido vereador. A maioria dos mandatários municipais já ocupou cadeiras no poder legislativo.
Mas não é via de regra, visto que as regras se fossem a via legal, também poderiam ser quebradas, afinal de contas, as regras foram feitas para serem quebradas. Nossa, essa nem eu entendi, mas tudo bem. (Aliás, o que mais gostaria eram correções de português na minha coluna, as quais aceitaria sem retrucar por aqui. Prometo)
Mas digo tudo isso, não para lembrar que Rita Schimidt nunca foi vereadora, nem para recordar que Roberto Requião cumpriu a cartilha ascendente. Mesmo porque, nenhum dos dois tipos de políticos são garantia de tudo certo ou tudo errado. Me refiro a isso para falar do futuro vice de Serra.
E observe, não foi porque a Dilma está crescendo. Aécio Neves, sonho de consumo na vice-presidência da chapa de Zé (ex José) Serra, não quer saber disso não. Isso ele afirmou em janeiro para uma entrevista ao Terra Magazine. (Se tiver tempo, ouça na íntegra, os poucos mais de 11 minutos desta entrevista. É bem interessante)
Aécio Neves tem toda uma história que carrega consigo do seu avô Tancredo, que completaria hoje 100 anos de idade e que lutou 50 anos para ser presidente e quando conseguiu, subiu a famosa rampa Planaltina dentro de um caixão.
Ele tem planos para ser presidente do Brasil e apesar da história ter contemplado dois vices com a assunção ao cargo, na história recente do país (o próprio Sarney, vice do Tancredo e Itamar, vice de Collor), neto Neves não quer arriscar o pelo.