Cotidiano

12.05.2010

OS SETE E A VEZ DO PLEBEU

Fazer parte daquela lista de sete reservas da seleção que vai para a Copa do Mundo deve ser bem desconfortável. No mínimo deve acontecer uma confusão mental que mexe até com o caráter do indivíduo.

 

Fazer parte da lista dos sete deve ser a linha tênue que separa a honra e decepção. Honra porque o jogador foi lembrado e decepção porque a situação é idêntica a uma bola na trave, que, tal qual já dizia o cantador, não altera o placar.

 

Como disse ontem, o Ronaldinho Gaucho, além de não ser convocado, ainda é torturado fazendo parte da famigerada lista dos sete.

 

Paulo Henrique Ganso até que levou na esportiva, numa entrevista rápida concedida para a TV Santos. Para os repórteres em geral, calou.

 

Victor do Grêmio não assimilou. Com cara de bebê chorão, se disse decepcionado diante da expectativa que foi criada em torno de sua convocação que era dada como certa.

 

Adriano chorou de verdade, mas não culpou ninguém, a não ser ele próprio. Suas atitudes extra campo provocaram a ausência surpresa da seleção. Grafite, o plebeu, tomou o lugar do imperador.

Elder Boff