Religião

14.08.2014

OPORTUNIDADE DE DEUS AO HOMEM...

“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” Exôdo 15:26



O povo de Israel havia saído de uma escravidão na terra do Egito, onde ficou cativo por um período de quatrocentos e trinta anos. Como escravos viveram debaixo do jugo dos Faraós, que não davam trégua aos subjugados, se valendo de todo tipo de perseguição e opressões, obrigando o povo a trabalhos forçados, promovidos pelos seus exatores, que humilhavam e chicoteavam a todos, deixando marcas de dor e sofrimento em muitos que já nem tinham esperança de livramento.

Por outro lado o povo, já subjugado, trazia consigo vícios e costumes da cultura politeísta e pagã sem limites para corrupção. Um povo que sai da escravidão para a liberdade sem governo e sem identidade 
tende a cair no abismo e sentimentos, vivendo um duro desafio para os seus projetos pessoais e de seu povo de um modo geral. Era necessária uma intervenção direta de Deus, que já havia se manifestado como o Deus de Israel, operando através de Moisés sinais, prodígios e maravilhas que deveriam conscientizar o povo escravizado de que estaria próximo o tempo de sua libertação.

Na longa jornada do povo de Israel, Deus se apresenta como autor e provedor de uma aliança feita por ele mesmo na eternidade, quando Israel seria o seu povo e Deus seria o Deus de Israel. No preparo do povo para a 
passagem da escravidão para a liberdade, ou seja, libertados do Egito e do jugo de Faraó eles deveriam agora ser preparados para a Entrada em Canaã, a Terra Prometida.

Entretanto, para entrada na Terra era necessário que o povo estivesse apto, liberto das marcas, vícios e costumes adquiridos no Egito.

A caminhada do povo desde sua entrada no deserto deveria estar toda dentro do projeto de Deus, que incluía todos os atos de sua providência, como autor, provedor e mantenedor de uma aliança. Quando trilhavam por caminhos difíceis, onde era frequente a escassez de água e alimentos e outras situações que só podiam ser resolvidas com a intervenção de Deus, através das maravilhas que operava a cada dia.

Não somente a nuvem que os cobria de dia, e também a coluna de fogo da noite eram sinais constantes e evidentes da presença de Deus como guia do seu povo. Não só isso, mas também os lugares preparados para um encontro mais intimo com Deus, onde viam e sentiam o milagre operado por Deus que se valia daqueles momentos para revelar os seus segredos e a sua vontade para cada etapa da caminhada. Da mesma forma que Israel sobreviveu, a Igreja também só pode sobreviver do milagre, semelhante à ocorrência dos fatos representados por figuras realizando o projeto de salvação através da Trindade representada em Mara, quando o ministério se evidencia através de Moisés, figura representativa do ESPÍRITO SANTO, que lança por ordem do PAI o lenho, figura do Senhor Jesus(FILHO), que pela sua morte nos traz a vida, jogado nas águas amargosas da dor, do sofrimento e da morte que são transformadas em água doce, nos dando “água da vida”, presente cada dia em nossas vidas para estabelecer profeticamente em nós a semelhança do que ocorreu com Israel: O pacto de salvação evidenciado na morte para o mundo, diante das águas amargosas, e a ressurreição que nos fortalece para o caminho da vida.

O Deus que cura “E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” Exôdo15:26

A cura da mentalidade do passado, que envolve Faraó, Egito, carne, sentimentos, deuses do passado, vícios, deveria ficar em Mara.

Em Mara DEUS se revela como o DEUS que salva, que cura e logo em seguida, após a parada em Elim, o que batiza com o Espírito Santo, na experiência do Sinai.

Elim – As doze fontes e as setenta palmeiras. “Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes dágua e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.” Exôdo 15:27

Em Elim mais uma vez Deus providencia um novo encontro com o seu povo, em que deveria ser suprido de três principais elementos:
1º. Água – Tratava-se de um local onde havia abundância de água, através de suas doze fontes;
2º. Alimento – Tâmara, fruto da tamareira, alimento rico em sacarose, que além de energético,restaurador do vigor muscular, também é umexcelente calmante, que se somaria a outros alimentosque iriam satisfazer a fome e ansiedade naquele descanso;
3º. Descanso – O descanso à sombra das palmeiras juntamente com o refrigério da água em abundância e do vigor renovado pelo alimento deveriam lembrar ao povo, que mais uma vez Deus propiciava um novo encontro, preparando-os para receber a doutrina que seriam os estatutos, e outros alimentos que seriam dados, como o maná, as codornizes e principalmente lembrando que as palmeiras estavam relacionadas com a Eternidade, e que as (70) setenta palmeiras estão ligadas à divindade, onde (7) sete é o número da perfeição e (0) zero é o valor do homem diante de Deus.

 

As doze fontes de Elim indicavam que no Oásis havia abundância de água, podendo se inferir que o dono dessas fontes era o próprio Elohim (DEUS), lugar reservado para todos aqueles que se ajoelham diante do Todo Poderoso, principalmente parados e estacionados ali para conhecer profeticamente como a Igreja, hoje, quem dobra os seus joelhos para beber das fontes de salvação, representadas pela doutrina dos apóstolos, cuja principal fonte é JESUS, a fonte das águas vivas”.

Foi Deus (Elohim – Trindade) que levou Israel para dentro do Oásis, como também tem nos trazido até aqui para o descanso n’Ele.
É importante ressaltar o valor do simbolismo, quando vemos a água usada na purificação tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, que fala do batismo, da regeneração e lavagem dos pecados, do refrigério, sempre acompanhando a Igreja em sua jornada no deserto, vivendo dos frutos adocicados que caem das tamareiras, cozidos e adocicados pela areia quente do deserto (provas), como testemunho que serve de alimento também para os viajantes que desejam descanso e paz, caso de muitos que estão vivendo sem rumo, assolados pelo calor e pelos ventos dos desertos e que anseiam um repouso e descanso para as suas almas.

Por muitas vezes não entendemos o projeto de DEUS para a nossa vida.                        Não sabemos também porque temos de parar e esperar quando DEUS quer nos falar em certos momentos da nossa vida.


Aproveite e confie nas oportunidades de Deus para a sua vida.

A oportunidade DEUS dá a todos e alguns não entendem que precisam descansar n’Ele, ou seja, descansar em JESUS, entendendo que apesar das lutas da caminhada temos sido vitoriosos, e em cada etapa do caminho temos aprendido que Ele mesmo, o Senhor, nos guiará nesse caminho.                                        Ele mesmo tem providenciado, como bom pastor, a água, o alimento, o descanso e um novo lugar, a terra que mana leite e mel, a Canaã celestial.                                             Lembramos as figuras e simbolismos do caminho:
1º. Deserto – O mundo;
2º. O caminho – Jesus;
3º. A fonte – O Pai;

4º. A água – O Espírito Santo;
5º. O lenho – Morte e ressurreição;
6º. Três dias – Salvação;
7º. Mara – Provas e incertezas – Morte;
8º. Água doce – O milagre da salvação;
9º. O Oásis – O lugar das palmeiras, dos frutos e das fontes – Igreja Fiel.

“Mas esforçai-vos e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.”

II Crônicas 15:7

Tudo ficou para trás e agora, fortalecidos no aperfeiçoamento, sem nenhum temor, nenhuma incerteza, nenhuma tristeza, com nossas mãos erguidas iremos comemorar o triunfo de que viveremos na presença do nosso DEUS.

PARTES EXTRAÍDAS DO ESTUDO DE  www.igrejacristamaranata.org.br
DEUS o abençoe e até a próxima edição se assim o permitir.
Kety Rubel
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Kety Rubel