Cotidiano
12.09.2013
OLHA O RESTO
Ontem me deu uma saudade da máquina de escrever. Fui ao Despachante Pedroso e avistei um exemplar de tamanho médio para pequeno, bem antigo.
Diga-se de passagem, não sei se existe máquina de escrever moderna.
A moderna máquina é o computador.
Contava eu com apenas 10 anos de idade quando comecei o curso de datilografia no colégio ou casa das irmãs onde hoje é a residência paroquial de Santa Helena.
Depois mudei para o Neri Servat e logo fui de volta para São Miguel do Oeste, Santa Catarina, morar com meus avós maternos. Isso dista mais de 30 anos.
Lá entrei no colégio dos irmãos lassalistas e um benfeitor, advogado, de nome Ulisses Seganfredo, era o professor de datilografia.
Como já estava adiantado em razão das aulas em Santa Helena, apesar da precoce idade, mais uns três meses e fiquei apto para fazer o temido teste final para receber o diploma.
Poderiam acontecer três erros no máximo, num texto a ser digitado num determinado tempo que não me recordo. E não podia olhar no teclado.
Feito o teste, durante a correção, o professor detectou três erros no primeiro parágrafo e me pediu para continuar as aulas por mais um mês e refazê-lo.
- Dr., olha o resto.
- Parabéns, estás com o diploma, não encontrei mais nenhuma imperfeição!