Cotidiano

11.12.2013

O PADRE, O CONTADOR E O ELEITOR

Estão faltando poucos dias até o final deste ano e o costume da maioria de nós é fazer um levantamento, um balanço do que foi positivo, negativo, pra vibrar ou corrigir.

O padre convoca para confissões, o escritório para o balanço das empresas e os políticos são avaliados.

Cada um tem uma visão de como foi o ano para si e para os outros.

Na questão das confissões, para quem é católico, se passou o ano inteiro incólume a um confessionário, vai ter que resumir a bandalheira que aprontou na vida e que é passível de revelação ao sacerdote para obtenção da graça do perdão.

No escritório vamos entregar o resumo do estoque para que se possa contrapor as vendas e as aquisições, com o estoque do balanço anterior, pra ver se está tudo ok.

Na política, principalmente no quesito municípios, somente pesquisas apontam se o primeiro ano das atuais administrações foi a contento.

Só elas demonstrariam mais amiúde o grau de comprometimento da execução dos planos com o que foi gerado de expectativa.

O certo é o seguinte, nem aqui nem acolá, faz-se muito no primeiro ano dos governos.

Na visão de cada administrador, principalmente de primeiro mandato, caso de Santa Helena, para impor o ritmo do que se pensa em fazer, o planejamento é salutar.

E passamos o ano inteirinho assistindo metodologias de planejamento, em que pese que setores essenciais foram atendidos, mesmo porque a pesada máquina administrativa e o inchaço natural de pessoal para mantê-la, permeiam.

Elder Boff